terça-feira, 7 de abril de 2009

O relacionamento a três

O início desse tipo de relacionamento costuma ser apaixonado uma vez que os amantes se lançam ao prazer do sexo e vivem cada momento intensamente.Mesmo se não há sentimentos envolvidos, o sexo pode ser tão compensador que leva o homem a sentir-se novamente o macho potente e valorizado, capaz de despertar a sexualidade plena da fêmea.

Para a mulher, sentir-se conquistada, seduzida e desejada dá a ela o sentimento de estar sendo amada e aceita o que torna aberta para o sexo. Sem o peso da responsabilidade, longe dos problemas do dia a dia, eles e elas fazem dos amantes um motivo de prazer e estímulo para enfrentar as chatices da vida doméstica.

John Gray, terapeuta americano que há mais de 20 anos rabalha com casais, afirma que o caminho para o coração do homem passa pelo sexo. Ao contrário, o caminho para o sexo com a mulher passa por seu coração.

Se as mulheres têm necessidade de muito contato afetivo e sedução para se abrirem para o sexo, com eles, o processo é inverso. "O sexo pleno é o caminho mais poderoso para abrir o coração de um homem e ajudá-lo a sentir seu amor e expressá-lo a uma mulher", diz o terapeuta.
O maior problema das mulheres que são esposas está em esquecerem os desejos e aspirações sexuais, voltando-se exclusivamente para as questões da vida prática da família. Cabe à amante exercer o equilíbrio da relação do casal, fazendo com que marido e mulher possam continuar juntos na empresa do casamento, esclarece a psicóloga Cristina Zouein.
Já o homem, costuma esquecer que a sua mulher é uma fêmea e que mesmo diante das dificuldades do dia a dia, é possível despertar nela o desejo sexual, usando o caminho do coração.O papel da(o) amante, romantismos à parte, é o de impedir (ou pelo menos adiar ) que a baixa qualidade do relacionamento do casal se torne insuportável e a separação inevitável.

Existem, raras exceções, de mulheres e de homens que escolhem ser amantes por não desejarem uma relação de compromisso.
Para não colocar em risco a sua liberdade, muitas vezes, fazem a opção de se tornar amantes.
Geralmente, mulheres que cresceram vivendo a rivalidade com a mãe ou com uma irmã, as chamadas “filhinhas do papai”, têm prazer em se relacionar com o homem de outra mulher.

Homens com problemas de relacionamento com a mãe na infância, que disputaram a sua atenção com o pai também podem se transformar em pessoas que aceitam o papel de amante. O que leva uma mulher ou um homem a abrir mão do papel principal no filme de suas vidas costuma ser explicado por uma baixa auto-estima que pode ter origens na infância e no relacionamento com os pais como vimos acima

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