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quarta-feira, 15 de julho de 2009

infidelidade

Safado e perigoso

"Namoro há quatro anos e nossa relação é calma demais. Gosto da sensação de perigo. E quem me faz sentir isso é um cliente da empresa em que trabalho. Há três meses, ele me ligou assim que saiu do escritório. Disse que fazia tempo estava de olho em mim e queria me encontrar. Desde então, nos vemos sempre. Ele é casado e sabe que sou comprometida, mas essa situação só esquenta o clima. Adoro me sentir desejada e não resisto a um cara safado!"
LETÍCIA*, 25 ANOS, SOLTEIRA, AUXILIAR DE ESCRITÓRIO, DE SÃO PAULO

Nomes trocados a pedido das entrevistadas

Busca de valorização

"Eu me casei há 14 anos, apaixonada. Nunca desconfiei do meu marido. Quatro anos atrás, descobri que ele me traía. Foi um baque e decidi me separar. Após três meses, meu filho de 7 anos pediu que eu deixasse o pai voltar. Consenti, mas minha autoestima estava abalada e, na mesma época, outro homem se aproximou. Era ótimo me sentir atraente de novo e me deslumbrei. Fiz lipo, plástica e alonguei os cabelos. Mas nossa química não bateu: o beijo e o sexo não me fisgaram, senti falta de intimidade. Terminei o caso. Depois, meu marido passou a me valorizar, embora ele nunca tenha desconfiado de nada." ELAINE*, 35 ANOS, CASADA,
ASSESSORA POLÍTICA, DE SÃO BERNARDO DO CAMPO (SP)

o papel da fantasia

Mulheres também são infiéis

O papel da fantasia

"Há três anos, conheci um homem pela internet. Na época, meu casamento, de cinco anos, não ia bem e o amigo virtual me cobria de elogios, falava tudo que queria fazer comigo e aquilo aguçava meu desejo. Então, descobri que meu marido estava tendo um caso. Parei de me sentir culpada pelo romance no computador e me separei. Mas, quando íamos nos divorciar, resolvemos tentar de novo. A partir daí, nossa relação mudou. Tivemos outro filho e revelei a ele minhas fantasias. Hoje nossa vida sexual é maravilhosa. Parece loucura, mas a traição dele e minha paquera virtual foram a melhor coisa que nos aconteceu!"
SOFIA*, 27 ANOS, CASADA, SECRETÁRIA, DE SÃO PAULO

Nomes trocados a pedido das entrevistadas

Diversão sem culpa


"Separo sexo de amor e, mesmo comprometida, não dispenso uma oportunidade de me divertir. Apesar de gostar muito do meu ex-namorado, não deixei de ficar com outros enquanto estávamos juntos. Um dia, transei com um colega de trabalho na sala de aula depois que os alunos já tinham ido embora. Ele veio com uma cantada direta: ‘Você me atrai por ser baixinha. Parece carinhosa e boa de cama. Quer transar comigo?’ Aceitei e foi delicioso. Não me senti culpada, mas já tive medo de ser descoberta porque odeio briga."
MÁRCIA*, 35 ANOS, SOLTEIRA, PROFESSORA, DE MANAUS