quinta-feira, 30 de julho de 2009

fobias

O que são fobias




O medo sempre desempenhou um papel fundamental na adaptação e na sobrevivência da espécie humana. Se não sentíssemos medo, provavelmente a nossa existência já teria sido posta em causa há muito tempo e a nossa espécie desaparecido. É o medo que nos faz proteger e fugir do perigo ou de situações potencialmente perigosas para a nossa existência ou bem estar. É "normal" sentirmos um medo relativo...

Todavia medo não é sinónimo de fobia, pois o medo é adaptativo face ao perigo. O que caracteriza a fobia, e tendo em consideração a perspectiva da Associação Americana de Psiquiatria, é um medo excessivo, irracional, que não desaparece mas que persiste com o tempo, em relação a um objecto ou a uma situação fóbica (ou mesmo apenas pela sua antecipação, por exemplo, pensar que vai ter que voar de avião ou ter de entrar num elevador). Quando o fóbico está exposto à situação ou ao objecto temido, dá-se imediatamente uma resposta de ansiedade (por exemplo, pensamentos catastróficos, coração a bater acelaradamente, tremer, apertos no peito, tremer, etc). Como estes sintomas de ansiedade são muito desagradáveis e provocam sofrimento, o fóbico tende a evitar ou a fugir das situações ou objectos que teme. A fobia pode provocar sofrimento ou ansiedade até um ponto em que pode interferir , de modo importante, na vida do indivíduo (afectar a vida profissional, pessoal). Ou seja, o medo sentido em relação ao objecto ou situação temida não é proporcional com o perigo ou ameaça real dessa situação.

Há muito tipos diferentes de fobias e os seus diferentes subtipos têm características muito diferenciadas. As fobias são um transtorno bastante frequente na população geral, estimando-se que tenha uma prevalência entre 4,5 a 11,8% (Piccoloto, Pergher, Wainer, 2004). Todavia, só um pequeno número de pessoas procura ajuda psicológica, pois muitos dos fóbicos aprendem a "conviver" ou a "suportar" a (s) sua (s) fobia (s), desenvolvendo formas de evitar o objecto ou situação que temem. Mas esta evitação não resolve o problema e para além disso, implica um sofrimento elevado para a pessoa.

Frequentemente as pessoas que sofrem de fobias podem ser alvo de troça de pessoas à sua volta (amigos, familiares, etc): as pessoas sabem que o medo em questão não tem uma base racional (incluindo o fóbico), mas as dificuldades para superar esse medo são demasiado elevadas para o conseguir sozinho.



Origem das Fobias



Tem sido adiantadas diversas explicações para o aparecimento de fobias. O condicionamento clássico pode ser descrito da seguinte forma: se associar um estímulo incondicionado a um estímulo neutro, este pode adquirir propriedades do primeiro, transformando-se num estímulo condicionado. Para exemplificar esta situação, podemos usar a situação descrita pela primeira vez por Ivan Pavlov:

- Se colocarmos comida (estímulo incondicionado) em frente a um cão, ele vai salivar (resposta incondicionada). Se tocarmos uma campainha (estímulo neutro), imediatamente antes da apresentação de comida (estímulo incondicionado), e se repetirmos este processo de associação, o cão passa a salivar com o tocar da campainha, mesmo sem a comida. Assim, apresentar a campainha (estímulo condicionado) provoca a salivação (resposta condicionada).

Outra explicação para as fobias são os processos de modelagem ou aprendizagem vicária. Isto refere-se à aprendizagem do indivíduo por meio da observação de modelos. Neste sentido, uma pessoa pode aprender padrões de resposta a certos estímulos, a partir da observação de outras pessoas reagindo a tais estímulos.

Outro factor que pode contribuir para as fobias é a transmissão de informações/ instruções (Rachman). Por exemplo, se forem transmitidas muitas informações negativas em relação a um objecto/ situação, ele pode ganhar propriedades aversivas.

Para Seligman (1971), as fobias podem resultar de uma combinação de aspectos biológicos e de aprendizagem.



Tratamento



Como vimos, a aprendizagem pode ter um papel importante no desenvolvimento das fobias. Da mesma forma, o medo pode ser desaprendido. Parte do tratamento tem a ver com um contacto repetido do fóbico com aquilo que teme, até que o medo seja desafiado e enfraquecido, acabando com o ciclo vicioso de reforço negativo que mantém os sintomas. Algumas das técnicas usadas são a dessensibilização sistemática, a modelação, a exposição imaginária, a restruturação cognitiva, o relaxamento aplicado, etc.

O tratamento farmacológico "não apresenta um benefício significativo e estável a longo prazo para o tratamento das fobias específicas" (Piccoloto, Pergher, Wainer, 2004), para além do risco de desenvolver dependência de psicofármacos.



Glossário de Fobias



Agorafobia - medo de espaços abertos e/ou com muitas pessoas, como centros comerciais, praças, jardins, lojas apinhadas, etc. A agorafobia leva ao comportamento de evitação, provocado por lugares ou situações onde seria difícil ou embaraçoso sair ou escapar, caso surja uma crise de pânico ou algum mal estar (metro, transportes públicos, multidões, auto- estrada, caves, etc).

Amaxofobia - medo de andar de carro/ conduzir

Astrapefobia -medo de relâmpagos

Atelofobia - medo da imperfeição.

Aviofobia - medo de viajar de avião.

Ciberfobia - medo dos computadores.

Cinofobia- medo de cães

Claustrofobia - medo de lugares fechados, como elevadores, túneis e ambientes pouco ventilados.

Climacofobia - medo de escadas.

Eritrofobia- medo de se ruborizar, corar, em frente a outras pessoas

Glossofobia -medo de falar em público.

Hipsiofobia ou altofobia - medo de altura.

Logofobia- medo das palavras (do que pode dizer-se)

Rupofobia - medo de sujidade, de ser contaminado ao tocar objetos ou pessoas.

Tanatofobia- medo patológico da morte

Machu Picchu

Machu Picchu foi construída a 2.400 metros de altitude e está localizada bem no meio dos Andes, no centro-sul do Peru. Descoberta em 1911 pelo historiador americano Hiram Bingham, foi tombado em 1983 pela Unesco (Organização das Nações Unidas para EducaçãO

Machu Picchu significa "pico viril"

Machu Picchu foi construída a 2.400 metros de altitude e está localizada bem no meio dos Andes, no centro-sul do Peru. Descoberta em 1911 pelo historiador americano Hiram Bingham, foi tombado em 1983 pela Unesco (Organização das Nações Unidas para Educação Ciência e Cultura). Não há consenso sobre a finalidade das edificações da área, mas alguns historiadores afirmam que ali existiu um importante centro religioso do império inca.

É uma cidade inteiramente construída de pedras, sem a utilização de cimento ou qualquer tipo de cola. A melhor época para ir é no inverno andino, de abril a setembro. É mais frio, mas praticamente não chove, como acontece durante todo o resto do ano.


Fica no topo de uma cadeia com vista para o desfiladeiro de Urabamba

Se você tem vontade de conhecer e pode ir até lá, apresse o passo. As ruínas incas de Machu Picchu no Peru, poderão ser destruídas a qualquer momento por deslizamentos de terra. O alerta foi feito pela revista científica "New Scientist".

De acordo com geólogos japoneses que tem monitorado o local, o declive na parte posterior do sítio arqueológico está recuando cerca de 1 cm por mês.
"É bastante rápido. Trata-se de um estágio que antecede a um deslizamento ou a um desabamento", afirmou Kyoji Sassa, do Instituto de Pesquisas sobre a Prevenção de Desastres da Universidade de Kyoto. "Não é possível dizer quando ocorreria o deslizamento, mas esse será o próximo foco de nossa pesquisa."
Os japoneses dizem acreditar que o deslocamento de terra e rochas poderia destruir Machu Pichu totalmente.

Os pesquisadores calculam que poderá haver uma movimentação de terra de até 100 m de profundidade e estão procurando um meio de preservar as ruínas, que atraem cerca de mil turistas por dia. Algumas edificações já foram danificadas por desabamentos. Sassa verificou que pequenos deslizamentos e distorções no solo já causaram danos às antigas estruturas incas. Ele explicou ainda que os deslizamentos são comuns no local.

"Vilarejo de áreas montanhosas são construídos usualmente em áreas de deslizamentos. Somente essas áreas podem oferecer água e solo adequado para cultivo e criações.", disse Sassa.

O sítio arqueológico de Machu Pichu situado a 2.400 metros acima do nível do mar, nos Andes peruanos, foi abandonado no século XVI, na época da conquista espanhola, por razões e em circunstâncias ainda ignoradas.

A descoberta mais importante em Machu Picchu é Intihuatana, uma coluna de pedras erguida de um bloco de pedras do tamanho de um grande piano. Intihuatana significa “para amarrar o sol” e era usada durante os rituais de inverno. Um padre realizava uma cerimônia para amarrar o sol à pedra para evitar que ele desaparecesse. Esta Intihuatana é bastante rara devido ao fato de que outros exemplos foram destruídos pelos exploradores espanhóis.

Machu Picchu é também um centro para a espiritualidade sendo utilizado por muitos sacerdotes peruanos e místicos. Eles dizem que a cidade é cheia de energias profundas que são mais poderosas no solstício de verão e lua cheia. São poucos os visitantes que saem de lá sem perceber o mistério e a força deste lugar maravilhoso.


Machu Picchu é habitada por lhamas


O sítio quando descoberto estava coberto pela floresta, diferente de hoje


Muitos esqueletos foram encontrados em Machu Picchu

PIUMHI MG




PIUMHI CIDADE CARINHO.

TODO MEU AMOR E CARINHO , PELA CIDADE QUE ME VIU NASCER.
SERRA_CANASTRA
Microrregião de Piuí (ou Piumhi)

Área: 7.644,932 km²
População: 79.849 habitantes
9 municípios: Bambuí, Córrego Danta, Doresópolis, Iguatama, Medeiros, Piumhi, São Roque de Minas, Tapiraí, Vargem Bonita.
É DE ENCHER OS OLHOS COM AS BELEZAS NATURAIS DA MINHA CIDADE E REGIÃO.

Pousada Bela Vista da Canastra A Pousada Bela Vista fica de frente para Serra

A Serra da Babilônia, forma com a Serra da Canastra, o Vale do Alto São Francisco. Esta Serra oferece trilhas, paisagens com formações rochosas e cachoeiras de muita beleza. De seus mirantes é possível avistar o paredão da Canastra e todo o Vale do Alto São Francisco, por onde corre o rio do mesmo nome.

Como chegar: Em toda a região do Parque Nacional da Serra da Canastra. De fácil acesso partindo de São José do Barreiro.

Localização: Na região sudoeste de Minas Gerais.

Serra da Babilônia

Serra da Babilônia

Pousada Irmão Sol - Hospitalidade na Canastra A Pousada IRMÃO SOL está localizada a apenas 9 Km da Cachoeira Casca DAnta

A Serra da Babilônia, oposta à Serra da Canastra, deslumbra por suas paisagens e mirantes que oferecem uma vista privilegiada do paredão da Canastra e da cachoeira Casca D Anta. Por seu chapadão, são inúmeros os mirantes, formações rochosas naturais e muros levantados pelos escravos para fazendeiros que usavam este tipo de construção, para separar suas terras e seus rebanhos. A Serra da Babilônia guarda ainda, espécies de plantas endêmicas com características únicas, cachoeiras como a do Taboão e do Quilombo, trilhas e paisagens deslumbrantes

Como chegar: De fácil acesso por São José do Barreiro, indo pela estrada que leva ao Morro do Carvão ou pela estrada do Rolador.

Localização: No Vale da Canastra, oposta à face Sul do Paredão da Canastra.


O Parque Nacional da Serra da Canastra é um dos mais importantes parques nacionais brasileiros. Previsto com uma área inicial de 200 mil hectares o Parque Nacional só se efetivou em uma área de 71.525ha.
O Parque protege um cenário de rara beleza, sua vegetação de transição entre a "borda da Mata Atlântica" e o "início do Cerrado", com predominância de Campos de Altitude que abrigam inúmeras espécies da fauna e da flora do cerrado, como o lobo guará, o tamanduá-bandeira, o veado-campeiro, diversos gaviões e espécies ameaçadas de extinção como o pato mergulhão e o tatu-canastra. O rio São Francisco tem sua nascente histórica na Serra da Canastra, no município de São Roque de Minas e sua primeira grande cachoeira, a Casca d'Anta, com 186 metros de altura, fica no distrito de São José do Barreiro, cujo acesso é feito pela portaria 4 do Parque Nacional, localizada neste distrito.



Igreja N. Sra. do Rosário
Igreja N. Sra. do Rosário

Igreja de Santo Antônio
Igreja de Santo Antônio




Artesanato Local
Artesanato Local




Queijo da Canastra
Queijo da Canastra







Cafezal
Cafezal

Cafezal
Cafezal

Igreja N. Sra. do Livramento
Igreja N. Sra. do Livramento

Mapa
Mapa


VALE A PENA CONHECER.... CIDADE PEQUENA COM PESSOAS AMÁVEIS E HOSPITALEIRAS.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

amor platônico

Amor Platônico
Amor Platônico
:: Acid ::

Você pensa que amor Platônico é ficar apenas desejando aquela(e) garota(o) linda(o) da escola que você sabe que nunca vai botar as mãos? Pense novamente. Após a leitura deste artigo, você nunca mais vai encarar o amor da mesma forma.

Entrevista com
The Holographic Paradigm and other paradoxes.', VAUTO, WIDTH, 350, HAUTO)" onmouseout=nd();>Renée Weber, por Scott Minners, extraída do livro A visão espiritual da relação Homem & Mulher; Ed. Teosófica

Todos já ouvimos falar de amor platônico e presumimos que ele está relacionado com a filosofia de Platão. O que é isso, exatamente?
O amor platônico é o mais incompreendido de todos os conceitos de Platão. As pessoas, que em sua maioria não conhecem a obra de Platão, pensam que amor platônico significa amor ascético ou assexuado. Isso não é verdade. Em O Banquete, Platão apresenta o amor sexual como um ato natural, mas com raízes infinitamente mais profundas.

No pensamento de Platão existe um princípio cósmico sobre o amor?
Sim. Para Platão o amor é um princípio cósmico. Ele afirmou que o amor é uma escada com sete degraus, que vão do amor por uma pessoa até o amor pelas realidades superiores do universo. Todo o livro O Banquete, sua mais importante obra sobre esse assunto, é dedicado ao amor em seus diversos aspectos. Ele diz que, mesmo que eu me apaixone por uma pessoa, atraído por qualidades, fixar-me exclusivamente nessa pessoa é permanecer no primeiro degrau de uma escada que possui muitos outros.
O passo inicial nessa escada, para a maioria das pessoas, ocorre através do amor físico. Platão diz que o ser humano busca a imortalidade através da pessoa amada, por meio da procriação. Entretanto, fixar-se nesse primeiro degrau é permanecer parado, em comparação a tudo o que uma pessoa pode vir a ser.
Isso não quer dizer que Platão negue o corpo ou o amor físico. Ele apenas afirma que, se eu deixar de ampliar esse relacionamento e não subir até os outros seis degraus, irei permanecer estagnado. Os passos seguintes serão um desdobramento natural da condição humana.

Aonde mais o amor pode levar? Como ele pode crescer até dimensões maiores?
O diálogo completo de O Banquete é a resposta de Platão a essa pergunta. No livro, diversas figuras da sociedade ateniense estão reunidas discutindo a natureza, o sentido e as implicações do amor. Elas fazem várias descrições de amor, todas unilaterais, embora não falsas, até chegar a vez de Sócrates. Uma das pessoas disse que o amor nos faz adotar atitudes nobres para sermos merecedores do amado. Outra afirmou que o amor é uma espécie de frenesi e loucura, e outros, como Aristófanes, classificaram-no como a busca da nossa outra metade.
Você poderia perguntar como é que a nossa "outra metade" se extravia. Segundo Platão, Aristófanes disse que todas as pessoas têm corpos duplos e dupla face. Haveria três tipos de humanos no mundo. Na figura homem/homem, o corpo todo era formado por figuras masculinas. Um outro tipo seria composto por elementos femininos, e por último haveria o masculino/feminino.

Seria um ser andrógino?
Sim, uma figura andrógina, com uma metade feminina e outra masculina. Trata-se, na verdade, de uma fábula, um mito encantador, destinado a revelar um ponto muito profundo. Segundo Aristófanes, esses seres duplos cometeram transgressões contra os deuses; como castigo, foram divididos ao meio. Sob essa perspectiva, o amor é literalmente a busca da outra metade.
Essa fábula tem implicações muito abrangentes em termos da metafísica e da ética de Platão. É um outro modo de afirmar que não somos seres completos, e que os movimentos do amor são uma busca de complemento.

Platão diz que o amor "é uma loucura que é dádiva divina, fonte das principais bênçãos concedidas ao homem."
Exatamente. Ele tem uma visão muito exaltada do amor entre os sexos e, na verdade, não quer que subestimemos o seu alcance e significado. Acho que ele emprega o termo loucura para se referir ao primeiro degrau, porque, sob a influência da paixão física, perdemos de vista perspectivas e prioridades. A alma anseia tanto pelo contato com a outra pessoa que perde o juízo.
Quando você está apaixonado, é como se o universo estivesse concentrado na outra pessoa. Isso não é necessariamente falso. Platão diz que, em certo sentido, o universo realmente está nessa pessoa. Você só precisa transformar essa dimensão e ver não apenas a pessoa, mas o universo nela.

Mas, no primeiro nível da escada, esse seria apenas um tipo de amor com motivação pura ou incluiria também uma relação amorosa normal, com suas doses de motivação egoísta?
Essa é uma pergunta vital para compreender a ótica de Platão sobre o amor. Tudo o que ele disse em O Banquete - ao amar uma pessoa você está amando o universo e vice-versa - relaciona-se ao amor genuíno, sem egoísmo. Ele jamais apóia o relacionamento físico apenas como meio de obter prazer.

Seria correto dizer que, para Platão, o relacionamento sexual significa mais que um impulso instintivo, porque poderia colocar a pessoa na senda do amor autotranscendente?
Sim, mas com a ressalva que você acabou de levantar: desde que seja uma paixão genuína, carinhosa e abnegada. Em todos os diálogos de Platão, o uso do outro simplesmente para uma gratificação egoísta se dissocia dessa senda; é uma cilada, um perigo, não é amor e não levará a lugar algum.
O amor platônico é tão amplo e universal que, embora comece como amor pela forma bela, termina como o amor pela própria beleza, um princípio eterno do universo. Você é levado, de um modo muito natural, a perceber que todas as formas belas são dignas de amor, se torna sensível a todas elas. Platão emprega constantemente o termo beleza; a beleza das idéias toma-se tão ou mais real que a beleza física.

Ao universalizar o conceito de beleza manifestada na forma, Platão a vincula ao amor?
Amor e beleza estão ligados. Você vê beleza quando está amando. À medida que progride, você sente por todas as formas belas a espécie de exaltação que experimentou quando se apaixonou pela primeira vez. Quando permite que o amor o leve para a frente, você sai do particular em direção ao múltiplo.
Em seguida, você vê que a beleza da mente é mais maravilhosa que a beleza da forma. Platão afirma que você se apaixona pela qualidade da mente de uma pessoa mesmo que sua forma física não seja tão graciosa. Essa é uma progressão do concreto para o imaterial, sob a influência e inspiração do amor.

Esse é o passo número dois?
Não. O passo número dois é amar todas as formas físicas belas. O terceiro passo é amar a beleza da mente, independente da forma física à qual ela está associada.

E qual é o passo seguinte?
O quarto passo da escada do amor é a ética - o amor pelas práticas belas. Envolve integridade, justiça, bondade, consideração - características que também contêm beleza e impelem ao amor. É um passo mais abrangente e universal. Ele conduz ao degrau número cinco, que é o amor pelas instituições belas.
Esse quinto estágio diz respeito ao modo como a sociedade funciona quando suas instituições estão em equilíbrio e harmonia. Trata-se de amor pelo governo, pela cultura e por tudo que a obra A Republica cita como exemplo de instituições belas. O bem comum é o interesse primordial, não o bem do indivíduo, do núcleo familiar ou mesmo da pequena comunidade.
Desse ponto, a alma ascende para o sexto degrau da escada do amor. Ele é uma curva gigantesca para o alto, em direção ao universal e ao abstrato. A isso Platão chama "ciência", ou seja, conhecimento e compreensão. No sexto passo você se apaixona pela ciência, que articula não só as leis que governam o indivíduo, a família e a sociedade, mas algo que transcende o meio local. A beleza da ciência é universal, como o Teorema de Pitágoras.

Ou como a biologia da Terra?
Exatamente. E como o universo de Einstein, que inclui o cosmo inteiro. A ciência apresenta beleza, harmonia e ordem. Você pode se apaixonar por isso tão profundamente quanto por um homem ou por uma mulher. Os grandes cientistas como Einstein, Kepler, Galileu e Newton afirmaram que, ao articularem as leis do universo, estavam estudando a lógica, a ordem e a beleza da mente de Deus.
Giordano Bruno, filósofo e cosmólogo executado pela Inquisição em l600, preferiu ser queimado na fogueira a negar seu insight científico de um universo infinito e interligado. Ele manifestou uma paixão tão profunda pelas leis do universo que defendeu sua visão assim como um homem defenderia a mulher amada de uma agressão. Preferiu a morte à negação desse amor. Isso é amor verdadeiro.

E o sétimo degrau?
Sócrates fala sobre ele em O Banquete. Você sabe que algo importante está para ser dito quando ele começa a falar, alegando que aprendeu tudo com uma sacerdotisa sagrada chamada Diotima. Nesse ponto, Platão prepara a audiência para esperar algo importante e profundo, e não nos desaponta.
Diotima afirma existirem os mistérios menores e maiores do amor. Os mistérios menores são os quatro primeiros degraus. Mas, ao explicar como ascendemos na escada, ela se detém; há uma espécie de momento solene no discurso. Ela diz a Sócrates: "Esforça-te, por favor, por estar o mais atento possível".
Sempre que um personagem de Platão diz isso, você sabe que ele vai articular um ensinamento esotérico. É um momento cercado de grande solenidade, onde o autor chama a atenção para algo importante.
Os mistérios maiores do amor (os degraus cinco, seis e sete) evoluem na direção da visão universal. Diotima afirma que, entre os passos seis e sete, passamos quase imperceptivelmente do mundano para as realidades superiores do universo. Platão emprega a palavra subitamente. Depois de passarmos por todos os degraus, ocorre, no sétimo passo, uma diferença de gradação; subitamente você vê não a manifestação da beleza, mas a beleza em si. Esse é o ponto alto dos sagrados mistérios. O amor se expressa como a manifestação eterna da beleza em si. Você se apaixona pela essência que torna belas todas as coisas.
Segundo o discurso de Diotima, em O Banquete, "apenas em tal comunhão, mirando a beleza com os olhos da mente, o homem será capaz de suscitar não projeções de beleza, mas realidades (pois ele entronizou não uma imagem, mas uma realidade), produzindo e nutrindo a verdadeira virtude para tornar-se o amigo de Deus, um ser imortal".

Amor: 5

Isso soa como um contato visionário com uma realidade ou verdade suprema.
É uma espécie de visão. É como ver o sol na alegoria da caverna, em A República. Depois de viver de costas para o sol e ver apenas sombras na parede, subitamente você vê a luz! É uma fusão com a forma amada, a integralidade; é uma espécie de imortalidade.
O amor mundano e físico é o início da busca da totalidade. O final é a visão do que está por trás do universo, do que o faz girar. Portanto, no sétimo degrau da escada do amor, apaixonar-se é unir-se à origem do ser. É uma espécie de doutrina mística do amor, e esse é o amor platônico. Trata-se de um ponto de vista comovente e inspirador, que transcende enormemente a idéia de ficar de mãos dadas com alguém.

Platão diria que o amor está no centro da vida universal?
Sim. Em O Fedro, ele utiliza uma outra metáfora para mostrar essa mesma idéia de amor, oscilando entre o mortal e o imortal, entre o específico e o universal, entre o concreto e o abstrato. Nessa obra, os amantes são impelidos a buscar regiões mais elevadas, formas mais puras de amor. Por isso, criam asas. As asas permitem que eles voem até a borda do universo, onde eles vêem as formas eternas, ou seja, a essência das coisas temporais.
Em seguida Platão expõe outra metáfora: a da carruagem puxada por dois cavalos, um branco e outro negro. O garanhão negro representa o amor egoísta, quando uma pessoa usa a outra para a autogratificação. Uma pessoa comandada pelo cavalo negro clama pela satisfação imediata dos seus desejos, sempre orientada pelo egoísmo. Se esse garanhão sombrio governa, ele perturba o equilíbrio da manada. Esse tipo de amor não conduz ao amor universal.
São afirmações como essas que revelam a tendência ascética de Platão. Ele adverte contra o tipo de amor excessivo, desequilibrado e autocentrado. Isso não é amor, em absoluto; é apenas amor-próprio. Mas se a pessoa ama verdadeiramente, o cavalo branco ajuda a governar, de forma que todo o grupo - o cavalo branco, o cavalo negro e o cocheiro - possa ascender em direção à "borda do céu" e visualizar as verdades eternas. O cavalo branco fornece equilíbrio com seu bom senso, integridade, altruísmo e interesse pelo outro.

O cavalo negro seria um símbolo dos sentidos físicos, enquanto o branco seria aquilo que está além dos sentidos?
Essa é a idéia, em termos gerais. Gif Orkut

E o condutor do grupo? O que ele simboliza?
Ele representa a alma e a visão da alma, o bom senso, a pureza, o desejar espiritual. O amor pode ser a própria carruagem, o veículo para nos conduzir a uma nova dimensão do ser e proporcionar vislumbres de outros estados de consciência, no próprio ato do amor.

Atualmente poderíamos dizer que Platão sustenta uma união sexual intensa e profunda como a antecipação do êxtase da união com a realidade espiritual divina que está por trás do universo. É a imortalidade do homem simples. É uma manifestação, mesmo que reduzida, da união divina. Por isso, os seres humanos certamente valorizam a experiência do amor e do sexo. Por meio de um amor sexual intenso, cada um de nós experimenta por breves momentos a autotranscendência e a abnegação.
No degrau número sete da escada, essa autotranscendência, que era breve e momentânea, transforma-se no estado natural onde passamos a habitar o tempo inteiro. O "eu" desapareceu no segundo plano. No primeiro plano passaram a brilhar as verdades eternas, o bem e a beleza, entendidos como indissolúveis e evidentes para a alma capaz de vê-los.


fotos históricas de piumhi mg

Fotos Históricas


Aos Leitores:
Caso vocês tenham fotos, ou fatos históricos, ou datas importantes de acontecimentos ocorridos em nossa cidade, favor entrar em contato com este colunista. Obrigado!



Rua Barão de Piumhi, em 1960



A antiga Companhia Industrial de Formiga na Charqueada, em 1967



O Cine Teatro Glória, inaugurado na década de 50







“O Mistério da Consciência”


Quando se fala na consciência, sempre aparece a velha e surrada pergunta de sempre: “Onde fica a consciência?”. Nas células? No coração? Ou será que está mesmo situada no próprio cérebro onde a maioria pensa que ela ali repousa, sempre atenta, sempre perceptiva, como não podia deixar de ser. Afinal, todo ser vivo a possui de uma forma ou de outra, dependendo do ponto de vista, obviamente. Nos seres ditos pensantes, ela se manifesta de uma forma e nos animais, de outra forma. No mundo vegetal, porém, ainda há controvérsias, mas existem testes conclusivos de que determinadas plantas reagem ante alguma ação externa. O fato é que todos os vivos têm consciência, têm percepção de sua existência e se manifestam como tal. Mas, o que seria consciência? Nas línguas saxônicas, por exemplo, pode-se diferenciar dois tipos de consciência: “conscience”, que é a consciência no sentido moral e “conciousness”, que seria no sentido psiconeural. No português, todavia, a palavra tem ambos os significados. Pelo conceito tradicional, consciência é o estado em que a pessoa está ciente de seus atos, tanto físicos como mentais. Ela se manifestaria, segundo os cientistas mais pragmáticos, quando o indivíduo está acordado, por conseguinte, alerta de seus movimentos. Muitos discordam desta conclusão, pois há casos comprovados de consciência plena quando a pessoa está em coma, ou mesmo desmaiada. Ninguém conseguiu explicar direito ainda este fenômeno, tudo sempre será uma especulação, pois é difícil sua comprovação empírica. O processo da consciência é tão complexo que até mesmo no estado de vigília se pode agir inconscientemente, como nos atos instintivos, como quando se está dirigindo um carro. A pessoa pode ir no caminho correto, passar as marchas no momento adequado e estar com o pensamento em outras coisas. O ato de guiar será mantido. O sonambulismo poderia ser também uma ação inexplicável sob o ponto de vista da consciência, pois como se explica a pessoa, de olhos fechados, trilhar um determinado caminho e depois voltar à sua cama completamente ilesa? Ao longo da história, muito se especulou sobre a misteriosa consciência humana. Os pensadores gregos da Antigüidade achavam que ela tinha assento nos pulmões, sendo o ar o elemento de sua produção. Por outro lado, mais ou menos no século seis, antes de Cristo, o cérebro passou a ser reconhecido como o centro da consciência e no século dezessete, talvez por receio das famosas pressões religiosas da época, Renné Descartes enunciou que a consciência morava no interior da glândula pineal, assunto já debatido nesta coluna, por sinal. O fato é que cada setor tem uma interpretação sobre o local onde reside a consciência, mas, claro, ninguém chegou num acordo, sequer os cientistas. Não há e parece que não haverá, nenhuma explicação convincente para o mecanismo da formação e quanto à localização da consciência. Como “achar” a consciência quando o indivíduo efetua a “visão remota” ou a “telepatia”, por exemplo? Ela “viajaria” para fora do corpo? Mas, se assim for, como a pessoa continua consciente? Então a consciência seria múltipla? Como tem acontecido ultimamente quando se deseja obter alguma explicação plausível sobre determinados enigmas, a física quântica poderia ser um meio para tentar decifrar o mistério. Dizem os pesquisadores, que “o modelo do computador, conquanto talvez válido para explicar a memória, revelou-se insatisfatório em relação à consciência, posto que a máquina, além de não criar nem ‘sentir’, não atende a outros requisitos necessários para explicar a característica unitária da consciência, a qual se expressa pela fusão, durante um período variável de tempo, de todas as nossas percepções, pensamentos e emoções.”. Falando em computador, será que haverá alguma máquina que conseguirá tal intento? Algum equipamento capaz de dizer por que a consciência sente, ouve e enxerga?
Afinal, “teorizar” é criar hipóteses para serem testadas pelo método científico. Assim, após tantas teorias, quem sabe, um dia o ser humano obterá uma resposta “consciente” para este mistério que tanto pesa em sua consciência?



fotos de paris frança

Tour por Paris - França: Estação de Trem Gare Du Nord
Estação de Trem Gare Du Nord

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Tour por Paris - França: 0515_020949.jpg

Tour por Paris - França: Metrô de Paris

metrô de paris

Tour por Paris - França: Feira de Rua
feira de rua
Tour por Paris - França: Torre Eifel vista de longe
Torre Eifel vista de longe

Tour por Paris - França: Torre Eifel vista de um bairro próximo
Torre Eifel vista de um bairro próximo

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Tour por Paris - França: Quadro de cidades no topo da Torre Eifel
Quadro de cidades no topo da Torre Eifel

Tour por Paris - França: Torre Eifel com iluminação noturna
Torre Eifel com iluminação noturna
Tour por Paris - França: Torre Catedral de Notre Dame

Torre Catedral de Notre Dame

Tour por Paris - França: Detalhe Catedral de Notre DameTour por Paris - França: Detalhe Catedral de Notre Dame
Detalhe Catedral de Notre Dame
Tour por Paris - França: Arco do Triunfo
Arco do Triunfo

terça-feira, 28 de julho de 2009

AMORES MAL-RESOLVIDOS

Amores Mal Resolvidos
(Arnaldo Jabôr)

Olhe para um lugar onde tenha muita gente: uma praia num domingo de 40 graus, uma estação de metrô, a rua principal do centro da cidade. Metade deste povaréu sofre de "dor de cotovelo". Alguns trazem uma dor de estimação, mas o certo é que grande parte desses rostos anônimos tem um amor mal resolvido, uma paixão que não se evaporou completamente, mesmo que já estejam em outra relação.

Por que isto acontece? Tenho uma teoria, ainda que eu seja tudo, menos teórico no assunto. Acho que as pessoas não gastam o seu amor. Isso mesmo. Os amores que ficam nos assombrando não foram amores consumidos até o fim. Você sabe, o amor acaba. É mentira dizer que não. Uns acabam cedo, outros leva dez ou vinte anos para terminar, talvez até mais.

Mas um dia acaba e se transforma em outra coisa: lembranças, amizade, parceria, parentesco, e essa transição não é dolorida se o amor for devorado até o fim. Dor de Cotovelo é quando o amor é interrompido antes que se esgote. O amar tem que ser vivenciado. Platonismo funciona em novela, mas na vida real demanda muita energia sem falar do tempo que ninguém tem para esperar. E tem que ser vivido em sua totalidade. É preciso passar por todas as etapas: atração-paixão-amor-convivência-amizade-tedio-fim.

Como já foi dito, esse trajeto do amor pede ser percorrido em algumas semanas ou durar muitos anos. Mas é importante que transcorra de ponta a ponta, senão sobra lugar para fantasias, idealizações, em fim, todo aquilo que nos empaca a vida e nos impede de estarmos abertos para novos amores.

Se o amor foi interrompido sem ter atingido o fundo do pote, ficamos imaginando as múltiplas possibilidades de continuidade, tudo o que a gente poderia ter dito e não disse, feito e não fez. Gaste o seu amor. Usufrua-o até o fim. Enfrente os bons e maus momentos, passe por tudo que tiver que passar, não se economize. Sinta todos o sabores que o amor tem, desde o adocicado do inicio até o amargo do fim, mas não saia da história na metade. Amores precisam dar a volta ao redor de si mesmo, fechando o próprio ciclo. Isso é que libera a gente para ser feliz novamente.

Amor: 6


Arnaldo Jabôr.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

verão 2009-2010



A estilista Isabela Capeto faz parte do grupo cult da moda brasileira. Uma viagem ou um livro eram capazes de trazer coleções cheias de informações e histórias. Dessa vez, Isabela se inspirou no trabalho do artista Robert Rauschenberg, reaproveitando tecidos e aviamentos, dando forma ao seu verão 2010. Segundo ela, é a capacidade de recirar que ajuda a superar crises, como a que vivemos agora.

Desfile Isabela Capeto SPFW Primavera Verão 2009 2010. Foto:Alexandre Schneider
Desfile Isabela Capeto SPFW Primavera Verão 2009 2010. Foto:Alexandre Schneider
Isabela Capeto apresenta sua coleção no SPFW Primavera Verão 2009 2010. Foto:Alexandre Schneider
Isabela Capeto apresenta sua coleção no SPFW Primavera Verão 2009 2010. Foto:Alexandre Schneider
Looks de Isabela Capeto no SPFW Primavera Verão 2009 2010. Foto:Alexandre Schneider
Looks de Isabela Capeto no SPFW Primavera Verão 2009 2010. Foto:Alexandre Schneider
Isabela Capeto Primavera Verão 2009 2010. Foto:Alexandre Schneider
Isabela Capeto Primavera Verão 2009 2010. Foto:Alexandre Schneider
Coleção Isabela Capeto Primavera Verão 2009 2010. Foto:Alexandre Schneider
Coleção Isabela Capeto Primavera Verão 2009 2010. Foto:Alexandre Schneider
Vestido Isabela Capeto coleção Primavera Verão 2009 2010. Foto:Alexandre Schneider
Vestido Isabela Capeto coleção Primavera Verão 2009 2010. Foto:Alexandre Schneider


No espetáculo regido por Alberto Renault, a sala foi dividida na metade, com uma passarela bem estreita de um lado, coberta por cartões de embalagens e um forro de plástico bolha.

Apareceram vestidos de cintura marcada com cintos largos, com estampas de rosas, ou com flores de tecido aplicadas. As barras de tigre foram vistas em blusas, combinadas com calças cargo odalisca e casacos no estilo twin-set.

Há uma insinuação de reciclagem nos modelos estruturados em tressê de etiquetas da Haco. Pode-se notar, também, um cinturão de moedas, que já foi visto em outras temporadas.

Desfile Isabela Capeto SPFW Primavera Verão 2009 2010 (2). Foto:Alexandre Schneider
Desfile Isabela Capeto SPFW Primavera Verão 2009 2010 (2). Foto:Alexandre Schneider
Vestido Isabela Capeto coleção Primavera Verão 2009 2010 (2). Foto:Alexandre Schneider
Vestido Isabela Capeto coleção Primavera Verão 2009 2010 (2). Foto:Alexandre Schneider
Isabela Capeto apresenta sua coleção no SPFW Primavera Verão 2009 2010 (2). Foto:Alexandre Schneider
Isabela Capeto apresenta sua coleção no SPFW Primavera Verão 2009 2010 (2). Foto:Alexandre Schneider
Vestido Isabela Capeto coleção Primavera Verão 2009 2010 (3). Foto:Alexandre Schneider
Vestido Isabela Capeto coleção Primavera Verão 2009 2010 (3). Foto:Alexandre Schneider
Vestido Isabela Capeto coleção Primavera Verão 2009 2010 (4). Foto:Alexandre Schneider
Vestido Isabela Capeto coleção Primavera Verão 2009 2010 (4). Foto:Alexandre Schneider
Desfile Isabela Capeto SPFW Primavera Verão 2009 2010 (3). Foto:Alexandre Schneider
Desfile Isabela Capeto SPFW Primavera Verão 2009 2010 (3). Foto:Alexandre Schneider


Vestidos e saias têm detalhes como laços laterais e decotes nas costas. A silhueta é evasê. As barras e golas são bem marcadas, em tons diferentes, ou então, com babados localizados.

Os materiais são a alma do desfile de Isabela. A coleção de vestidos românticos e macacões foram construídos com o reaproveitamento de organza, algodão, linho, seda, malha, piquet e paetês pontuais.

A coleção é bastante colorida, com tons de laranja, rosa, amarelo e verde, que aparecem misturados ao preto e ao areia. Para complementar os looks, mais um pouco de reciclagem: no cabelo das modelos, latinhas de alumínio fazendo as vezes de bobs.


Isabela Capeto Primavera Verão 2009 2010 (2). Foto:Alexandre Schneider
Isabela Capeto Primavera Verão 2009 2010 (2). Foto:Alexandre Schneider
Vestidos Isabela Capeto Primavera Verão 2009 2010. Foto:Alexandre Schneider
Vestidos Isabela Capeto Primavera Verão 2009 2010. Foto:Alexandre Schneider
Vestido, calça e blusa Isabela Capeto Primavera Verão 2009 2010. Foto:Alexandre Schneider
Vestido, calça e blusa Isabela Capeto Primavera Verão 2009 2010. Foto:Alexandre Schneider
Vestido, saia e blusa Isabela Capeto Primavera Verão 2009 2010. Foto:Alexandre Schneider
Vestido, saia e blusa Isabela Capeto Primavera Verão 2009 2010. Foto:Alexandre Schneider
Vestidos Isabela Capeto coleção Primavera Verão 2009 2010 (2). Foto:Alexandre Schneider
Vestidos Isabela Capeto coleção Primavera Verão 2009 2010 (2). Foto:Alexandre Schneider
Coleção Isabela Capeto Primavera Verão 2009 2010 (2). Foto:Alexandre Schneider
Coleção Isabela Capeto Primavera Verão 2009 2010 (2). Foto:Alexandre Schneider


Manuela Casali Cordeiro
Redação