Incesto é a relação sexual ou marital entre parentes próximos ou alguma forma de restrição sexual dentro de determinada sociedade.
É um tabu em quase todas as culturas humanas, sendo por isto considerado um tabu universal.
Em alguns casos é punido como crime, em outros é considerado “pecado” e em outros é simplesmente motivo de zombaria, existindo porém sempre um constrangimento acerca de um tipo de casamento.
Na maior parte dos países o incesto é legalmente proibido – mesmo que haja consentimento de ambas as partes.
Variam as definições de parente próximo, e aí encontra-se a dificuldade em identificar certos casos de incesto.
Além de parentes por nascimento, podem ser considerados parentes aqueles que se unem ao grupo familiar por adoção ou casamento.
São consideradas incestuosas, geralmente, as relações entre pais e filhos, entre irmãos ou meio-irmãos, ou entre tios e sobrinhos.
As relações entre primos, na maioria dos países, não são consideradas incesto, já que é permitido o casamento entre eles.
Em alguns países ou jurisdições, entretanto, este tipo de casamento é proibido por lei, derivando daí o caráter incestuoso do ato, nestes casos.
Há casos de casamentos de caráter apenas oficioso entre irmãos da realeza para preservar a dinastia, e exceções na história e em sociedades atuais para certas classes sociais privilegiadas.
No Brasil, dados históricos dão conta de que o Regente Diogo Feijó, por exemplo, vivia maritalmente com sua irmã.
A procriação entre parentes próximos tende a aumentar o número de homozigotos de determinada população, reduzindo, portanto, a variabilidade genética da mesma. Essa é talvez uma das explicações do tabu do incesto: o incentivo à mistura genética.
Mais importante, no entanto, talvez seja o incentivo à exogamia pela razão de que ela amplia as relações positivas entre grupos sociais distintos.
O termo também é freqüentemente utilizado para casos de abuso sexual de menores por parte de parentes.