Michael Jackson ainda tinha pulso e seu corpo estava quente quando seu médico pessoal, o cardiologista Conrad Murray, o encontrou em sua cama, declarou neste domingo o advogado de Murray, Edward Chernoff.
Em entrevista à agência Associated Press, Chernoff afirmou ainda que Murray nunca prescreveu ou forneceu para Jackson as drogas Demerol ou OxyContin. Supostamente a última pessoa a ver o Rei do Pop com vida, segundo diversos testemunhos, Murray teria aplicado ao astro uma injeção de Demerol, um poderoso analgésico, pouco antes de sua morte, na quinta-feira.
Resultados preliminares da autópsia já feita no corpo de Jackson permitiram descartar um ato criminoso. Porém, o instituto médico-legal destacou que as conclusões definitivas, sobretudo as análises toxicológicas, só serão conhecidas dentro de "quatro a seis semanas". Representantes do instituto e amigos da família já declararam que os parentes do cantor solicitaram uma segunda autópsia, em parte por terem dúvidas sobre a conduta de Murray.
O médico foi ouvido ontem pela polícia de Los Angeles em segundo depoimento, com duração de três horas. A polícia já declarou que o doutor não é considerado oficialmente como um suspeito.