Faz mal um jovem tomar Viagra?
Como ele age no organismo?
por Jairo Bouer
O Viagra (Sildenafil) e os outros componentes da sua classe - Levitra (Vardenafil) e Cialis (Tadalafil) - são medicamentos desenvolvidos para facilitar a ereção masculina. Eles agem nos vasos sanguíneos dentro do pênis, facilitando as dilatações, o que faz com que mais sangue permaneça nos corpos cavernosos (espécie de esponja que há no interior do pênis), levando à ereção. Essa classe de medicamentos surgiu para tratar dificuldades de ereção que podem surgir a partir dos 45, 50 anos. No entanto, de uns tempos para cá, existe uma espécie de "febre" entre os jovens para consumir esses remédios.
Vamos então a algumas explicações: em primeiro lugar, remédio é remédio, não é bala. E, como todo remédio, deve ser receitado pelo médico, atendendo a indicações corretas. Todo medicamento pode trazer efeitos indesejados. E com o Viagra não é diferente. Dores de cabeça, rubor facial, enjôo e alterações visuais são os efeitos mais comuns. Em segundo lugar, é mito a história de que o Viagra produz uma superereção. O pênis não vai ficar maior, nem gerar um prazer incomparável. Ele terá apenas uma ereção completa e parecida com a que é produzida naturalmente pelo corpo
Os jovens estão usando Viagra porque querem o pênis ereto por mais tempo ou para vencer as ansiedades de quem começa a vida sexual. Calma lá!
É verdade que o pênis poderia se recuperar para um "segundo turno" de forma mais rápida.
E também que eventuais medos de falhar não atrapalhariam tanto a ereção.
Mas existe o risco de o homem achar que só "funciona" com o remédio e que vai
conseguir ter quantas relações sexuais quiser,
o que não é verdade
Que tal reservar esse tipo de medicamento para o futuro,
quando você realmente sentir que precisa?
E mais:
jovens que têm dificuldade de ereção podem se beneficiar mais com prática,
experiência e,
eventualmente,
terapia,
do que com remédios.
Certo?