Tirar Selfie Pode Ser Sinal de Doença Mental
O termo “Selfie” foi eleito como “Palavra do Ano de 2013″ pelo Dicionário Oxford. Define-se como “uma fotografia que alguém tirou de si mesmo, tipicamente com smartphone ou webcam, enviada para sites de mídia social”. Famosos e pessoas não conhecidas participam desta grande moda do boom da internet – a selfie, ou seja, o autorretrato publicado na web.
Há milhares de mulheres posando para diferentes fotografias, ou realizando atividades do dia, que fazem questão de registrar o momento nas mídias colaborativas, tais como o Facebook, por exemplo. Porém, esta prática pode não ser sadia. Ao contrário, tirar selfie talvez seja sinal de doença mental.
Condição de Saúde
Tirar selfie é sinal de doença mental? Especialistas indicam que a grande tendência do autorretrato está atrelada às condições mentais, de forma principal entre as pessoas vaidosas com a aparência ou o estilo de vida luxuoso. De forma prática, existem sintomas que se assemelham ao narcisismo.
Palavras de Profissional
De acordo com o psiquiatra David Veal, duas em cada três pessoas que tiram selfie sofrem do Transtorno Dismórfico Corporal. Com a ascensão dos smartphones e da internet, cresceu o perfil de pessoas que se demonstram ao mundo com este tipo de problema psicológico. Nos dias de hoje, existe inclusive ajuda de terapia cognitiva-comportamental para saber quais as razões ao comportamento compulsivo. Os médicos apresentam técnicas que servem para controlar tais impulsos.
Caso Real de Danny Bowman
O planeta Terra se convence a cada dia com fato de que tirar selfie pode ser um sinal de doença mental. O exemplo do adolescente britânico Danny Bowman deixou o mundo até hoje estarrecido. Ele se tornou uma pessoa obcecada na busca por tirar a foto perfeita, a ponto de ficar 10h por dia registrando 200 fotografias de si mesmo.
Danny Bowman: Desejo da Foto Perfeita
Bowman também foi obcecado por causa da busca pela beleza, emagreceu 30 quilos e decidiu não sair de casa até ficar com o corpo perfeito. Percebeu que jamais iria conseguir seu objetivo, e por consequência tentou tirar a própria vida após uma overdose, mas foi salvo a tempo por sua mãe. Até os dias de hoje o britânico é lembrado por ser o primeiro viciado em selfie do Reino Unido.
Tratamento de Danny Bowman
O caso Danny Bowman ajudou os médicos no sentido de entender melhor o transtorno e por consequência evoluir as práticas de combate, que ainda estão sendo construídas, visto que este se trata de um problema psicológico ainda recente. Durante o tratamento, Bowman diminuiu a prática de tirar selfie os poucos até encontrar a cura.
Reconhecimento do Estado
A tese de que tirar selfie pode ser sinal de doença mental é reconhecida inclusive por autoridades governamentais. Por exemplo, o poder público do Reino Unido anunciou de modo oficial que a dependência nas mídias sociais consiste em doença psicológica, com média de 100 pacientes anuais que buscam tratamento nos hospitais ingleses.
Selfie: Nasce o Narcisismo Virtual
Sociólogos contemporâneos do século XXI indicam que a prática da selfie trouxe à tona o nascimento do narcisismo virtual. Esta espécie de dependência social demostra usuários que tiram autorretratos e divulgam nas redes sociais sofrendo com uma espécie de carência. Em termos sociais a grande problemática de tal fato está nas mulheres viciadas que buscam metas intangíveis, como ficar igual às supermodelos.
Selfie: Problema de Atenção
Em termos práticos, as manifestações narcisistas que acontecem nas redes sociais por causa da selfie demonstram, ao mesmo tempo, diversos tipos de pessoas que ultrapassam os limites de se auto apresentar para compensar a autoestima baixa. Porém, quando as fotos reproduzidas ganham reforço por parte dos comentários, então se consolida o simulacro da distorção entre realidade e consolidação dos desejos ou delírios narcisistas.
Problemas de Autoconfiança
Panpimol Wipulakorn, especialista do Departamento de Saúde Mental da Tailândia, indica que o controle de quem gosta ou não dos comentários da selfie, por parte dos usuários, gera problemas sérios de ordem psicológica, capazes de interferir na confiança, e por consequência outros departamentos, como nos estudos ou no trabalho.