O cantor americano Michael Jackson pesava apenas 51 quilos, tinha comprimidos parcialmente dissolvidos no estômago e apresentava várias costelas quebradas, segundo detalhes da necropsia obtidos pelo jornal sensacionalista "The Sun".
O jornal britânico, que se refere ao primeiro exame "post-mortem" realizado no corpo de Michael após sua repentina morte na quinta-feira (25), afirma nesta segunda-feira (29) que o cadáver do rei do pop era quase um esqueleto e estava muito deteriorado.
Michael, cujo corpo foi submetido no fim de semana passado a uma segunda necropsia solicitada pela família, não tinha comido nada e só tinha comprimidos no estômago, aparentemente ingeridos antes da injeção de analgésicos que teria causado a parada cardíaca que matou o cantor.
Como resultado dos esforços para reanimá-lo, o cantor, de 50 anos, apresentava várias costelas fraturadas e quatro marcas de injeções em torno do coração, destinadas a injetar adrenalina.
Além disso, Michael tinha ficado praticamente careca e, de fato, usava peruca, indica o jornal britânico.
Os legistas também encontraram hematomas nos joelhos e tíbias do cantor, assim como nas costas, que poderiam ser as sequelas de uma recente queda.
Além disso, o corpo do cantor estava cheio de cicatrizes cirúrgicas provocadas por pelo menos 13 operações estéticas.
"A família e os fãs de Michael ficarão horrorizados quando se derem conta do péssimo estado no qual se encontrava", declarou ao jornal uma fonte próxima à estrela.
O "Sun" publicou dados da necropsia depois que o médico pessoal de Michael Jackson, Conrad Murray, ficou livre de suspeita após o interrogatório de três horas ao qual a Polícia lhe submeteu.
A porta-voz do médico, Miranda Sevcik, disse que Murray respondeu a "todas e cada uma das perguntas" realizadas pelos agentes, que trabalham para esclarecer os motivos da morte do cantor, da qual o médico foi testemunha presencial.
De acordo com o jornal britânico, a família de Michael está preparando um processo multimilionário contra o médico.