Passos para enxugar as medidas sem sacrifício
1. Corte 50% do doce
A maioria de nós não resiste aos encantos açucarados e se rende principalmente ao chocolate quase todos os dias — e em doses exageradas. Ops, hora de mudar. “Quem quer conquistar um corpo cheio de curvas tem de reduzir a cota de guloseimas pelo menos pela metade”, diz o endocrinologista Alfredo Halpern. Se o açúcar representa o paraíso na terra cada vez que passa pela nossa boca, o doce também é cruel e impiedoso com a nossa silhueta. Então, por que permitir 50%? “Estudos comprovam que, quando se restringe demais o cardápio, cortando radicalmente os ingredientes mais amados, o risco de um ataque à geladeira aumenta potencialmente”, diz a nutricionista Ana Herb. Para as formiguinhas de plantão, há duas maneiras de manter o projeto musa. Se a necessidade de degustar um docinho for diária, tudo bem. Mas a dose terá de ser pequenina. Vale comer todo dia, por exemplo, um bombom Alpino ou Sonho de Valsa, uma banana passa com chocolate, dois cookies de chocolate, dois biscoitos recheados, dois brigadeiros pequenos (tamanho de festa), uma minibarrinha (15 gramas) de chocolate, daquelas que vêm em caixa com miniaturas da Lacta ou da Nestlé, ou dois Bis. Outra opção, mais recomendada: o regalo fica liberado só uma vez por semana e, nesse caso, a dose aumenta: uma taça com duas bolas de sorvete diet com cobertura diet, uma fatia de bolo ou de torta de frutas, um quadrado de brownie, uma fatia de pudim de leite, uma taça de musse ou uma barra de 50 gramas (tipo Suflair) de chocolate. Mas atenção: não misture dois doces em um só, como a tradicional dupla torta ou bolo com sorvete. E procure optar por doces que levem fruta, como musse de maracujá, torta de maçã, bolo de laranja, em vez daqueles que são chocolate puro. Assim, você reduz o teor de gordura da sobremesa e minimiza as calorias. E por último: quando for impossível resistir ao doce que mais ama, divida com uma amiga. Assim, as duas saboreiam a delícia sem sair da linha. 2. Diga sim ao carboidrato camarada
Descarte  de uma vez por todas aquela velha estratégia de cortar pão, massa e  arroz para tentar um emagrecimento a jato. Várias pesquisas já provaram  que reduzir drasticamente a cota de carboidrato do menu pode provocar  queda no rendimento intelectual, cansaço e até mesmo depressão. “E quem  adota regimes radicais está fadado a engordar tudo de novo”, diz o  endocrinologista Walmir Coutinho. Mas como mantê-los no cardápio e  perder peso? Você precisa saber escolher o carboidrato do bem. O  refinado (presente no pão branco, nos biscoitos e no arroz branco) e o  simples (como açúcar e mel) são campeões em aumentar sua fome. Ao serem  ingeridos, o organismo libera rapidamente altas doses de insulina para  manter o índice de glicose no sangue sob controle. E esse processo manda  o apetite para as alturas. Além disso, alimentos como esses — que  liberam altos índices de açúcar no sangue — são um dos principais  responsáveis pelo diabetes tipo 2, que pode ser evitado adotando hábitos  alimentares saudáveis. “Para despistar a fome, nutrir seu organismo e  se deliciar com as refeições, adote os integrais”, diz Cleide Guimarães,  do Vigilantes. Troque o arroz branco pelo integral, adote pão integral,  de centeio, aveia ou de fibras e deixe de lado o pão francês ou o pão  de fôrma tradicional. Opte por cereal matinal integral tipo Nesfit ou  All Bran ou até mesmo aveia no lugar do tradicional Sucrilhos —  altamente refinado e rico em açúcar. Se a pedida for macarrão, você  encontra a versão integral em vários supermercados e lojas de produtos  naturais. Quando quiser se deliciar com uma torta ou uma pizza e não  tiver a chance de escolher as integrais, escolha um recheio de verdura  ou legume, como brócolis, escarola e rúcula. Combinados com os  carboidratos, eles ajudam a domar a sua fome.
 3. Eleja seu Mc Dia Feliz
Hambúrguer,  batata frita, sundae, milkshake... Qual de nós não vai à loucura por  causa dessas guloseimas tentadoras? Mas o fim da história todas sabemos:  arrependimento e ponteiro da balança em alta. As maravilhas do mundo da  lanchonete se revelam entre os piores inimigos da dieta por ser  carregadas de muita gordura — e conseqüentemente lotadas de calorias.  Por isso, ou você passa a limitar a junk food no seu menu ou então vai  estar fadada a viver reclamando das curvas. Mas o melhor vem agora: dá  para fazer um acordo de paz com a balança sem ter que abandonar essas  veneradas guloseimas. Ainda bem, porque a gente já está cansada de saber  que isso é quase impossível. Tem dias que nada no mundo pode aplacar a  gula a não ser um sanduíche caprichado ou um sundae daqueles. Por isso,  pode incluí-los no cardápio, mas com sabedoria. “Um dos segredos é  selecionar as combinações”, diz a empresária Lucília Diniz. Quando  estiver na lanchonete, por exemplo, evite um menu explosivo. Se quiser  um sanduíche mais reforçado, tipo Big Mac, dispense a batata frita e  sobremesa. Quando quiser mais acompanhamentos, fique então com um  lanchinho mais leve — por exemplo, um hambúrguer simples, uma batata  pequena e um sorvete de casquinha. Se a vontade for detonar um sundae ou  milkshake, permita só um sanduíche ou batata frita — e em doses  pequenas. Nesse caso, o ideal é dividir o regalo salgado com uma amiga  para saborear o doce sem peso na consciência. Quem adotar esse tipo de  estratégia pode incluir um fast food no cardápio a cada 20 dias. Mas, se  um dia sua vontade de devorar um lanche completo chegar às alturas, ok,  vá em frente. Com duas condições. Primeira: maneirar no garfo nas  outras refeições do dia, elegendo apenas pratos ultraleves. Segundo:  esse tipo de farra gastronômica na lanchonete não pode virar rotina —  sua cota é, no máximo, uma vez por mês.

piumhi/mg
 
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