4 - Quem tem cleptomania pode se envolver em roubos maiores, como de um banco, por exemplo? Não necessariamente. Não existe uma relação direta entre ladrão e clepto. Furtar é diferente de roubar. Roubo exige premeditação, o clepto age em função da ocasião. Um dado muito importante é que a pessoa é consciente o tempo todo, sabe que está errada, e até se arrepende posteriormente, mas não consegue conter o impulso. 5 - Como diferenciar cleptomania de “bobagens de criança”, como pegar pequenas coisas no supermercado e não pagar, ou levar um brinquedo do amiguinho para casa ... Quando os pais percebem que a criança começa a aparecer com objetos que não são seus (borracha, lápis, caneta), isso pode ser um sinal de que ela quer chamar a atenção por algum motivo, geralmente falta de carinho e atenção. É importante lembrar que a cleptomania é uma doença rara, e nem todas as pessoas que furtam são cleptomaníacos. O que os pais devem fazer num primeiro momento é redobrar a atenção em relação ao filho, manifestar mais claramente ou de jeitos novos seu afeto, conversar sobre direitos, deveres, explicar a diferença entre tomar emprestado e roubar, enfim, muitas vezes o furto é apenas falta de parâmetros adequados, sobretudo entre crianças muito pequenas. Se os furtos continuarem, no entanto, o melhor a fazer é procurar um profissional capacitado (psicólogo). 6 – Os cleptomaníacos colecionam objetos roubados? Ou jogam fora ... Muitas vezes os colecionam, mas também podem devolvê-los na surdina, ou até jogá-los fora. 7 – Por que essas pessoas roubam? É por prazer? Quem sofre da doença, independente da idade, tem transtorno compulsivo ou distúrbio de ansiedade. Antes do furto, o doente sofre de um aumento de ansiedade, e após o furto, vem o alívio. 8 – Como tratar o problema? Terapia, remédios ... Trata-se com psicoterapia e medicação (antidepressivos e ansiolíticos) 9 – E se eu perceber que alguém em casa tem essa doença, o que faço? Procure um profissional capacitado. Psicólogo ou médico psiquiatra. 10 – E tem cura? Não, mas a compulsão pode ser controlada com tratamento. ANDREIA CAETANO PIUMHI MG |
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
cleptomania
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