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Os inibidores de apetite, mesmo os mais "inofensivos", têm muito comumente em sua composição drogas da classe das anfetaminas que, além do risco de dependência, podem gerar crises de pânico, piora da ansiedade, e, com uso crônico, podem levar à psicose.
Nas farmácias de manipulação de todo o país vemos pessoas (nem sempre obesas) munidas de receita médica em mãos, adquirindo as chamadas fórmulas "naturais" que, em uma observação mais atenta, têm anfetamina em sua composição.
As que são lícitas de acordo com a legislação brasileira são: anfepramona (também chamada dietilpropiona), femproporex e mazindol (também chamado imidazol).
O usuário de anfetamina fica comumente mais irritável, agressivo, ansioso. Freqüentemente vemos relatos de ataque de pânico após a ingestão dessas substâncias. Esses ataques são caracterizados por sintomas como: sensação de morte iminente, falta de ar, sudorese, tremores, formigamentos, desconforto digestivo, vertigem, sensação de desmaio, palpitação, ondas de calor ou calafrios e medo.
Há casos em que, de acordo com o tempo de uso e dose, o usuário de anfetamina começa a suspeitar de que outros estão tramando contra ele. A função cerebral passa a ficar seriamente comprometida, confusa, ocorrendo: paranóias, compulsões, delírios e até alucinações.
Essas informações são desconhecidas pela esmagadora maioria dos brasileiros que utilizam essas substâncias (em geral mulheres com sobrepeso), e precisam ganhar espaço nos meios de comunicação para ajudar a tirar o Brasil do ranking dos países de maior consumo de anfetaminas do mundo.
andreia caetano piumhi /mg
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