quinta-feira, 7 de maio de 2009

PAZ COM A SOGRA


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"Quando não há histórico de atitudes extremas tomadas por nenhuma das partes fica mais difícil perceber quem tem razão", opina Elson Mota, psiquiatra do Núcleo de Medicina do Comportamento (Napades-RJ).


O especialista acredita que as causas das queixas mais recorrentes de noras contra sogras - como a intromissão na vida do casal e as pequenas fofocas - são bem mais nocivas para o relacionamento a dois do que "grandes planos" engendrados por sogras "maquiavélicas".

Isso porque a linha que separa, por exemplo, um comentário propositadamente atravessado - típico de sogras "problemáticas"

- de uma interpretação viciada pelo "mote da perseguição" -

típico de noras "neuróticas"

- é bastante tênue.
Em outras palavras, significa que uma sogra pode reclamar que o filho está "mais magrinho" com ou sem a intenção de sugerir que a nora cozinhe mal.


São situações completamente diferentes entre si, mas que exigem das partes interessadas


- o filho e a nora - a mesma resposta: de preferência, diplomática.


"Nesse exemplo, a nora deve demonstrar compreensão com a preocupação da sogra.


Isso, porém, não quer dizer que ela deva ceder aos apelos - aliás, não é nem recomendado.


O ideal seria a nora reforçar que entende a posição da sogra, mas que é importante que o casal tenha autonomia para decidir o que é melhor para ele", diz Mota.



Seria essa a tática dos "panos quentes"?


Mota não usa exatamente esse termo, mas acredita que dá para evitar atritos com a sogra se pelo menos uma das partes baixar a guarda no relacionamento.

A idéia é tentar manter uma relação amistosa, ainda que sogra e nora discordem em vários


pontos. A opinião é compartilhada pela escritora Eden Unger Bowditch e pela psicóloga Aviva Samet, autoras do livro Nora e Sogra - O Desafio do Relacionamento (Editora M. Books).


No livro, elas defendem que "desenvolver um relacionamento respeitoso, ou até mesmo cordial, com uma outra mulher pode ser um dos desafios mais exaustivos enfrentados por qualquer mulher. Mas por outro lado, há também potencial para um amor inesperado, uma troca de generosidade, sabedoria e apoio".


"O que a nora tem que entender também é que a mãe do seu companheiro também só quer o bem dele. Colocar-se na posição da outra pessoa é uma 'dica' para perceber se você não está errando a mão na defensiva", revela.





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