Você tem uma vida de solteira (o), é acostumada (o) com ela, faz tudo ao seu modo e, sejamos sinceras, gosta que seja assim, mesmo quando afirma o contrário. Mas, sempre há um mas, volta e meia um bichinho cutuca seus pensamentos e dá um nó em suas certezas. Experimenta algumas relações aqui e ali, no fundo deseja que não vinguem. Está cercada (o) por suas convicções, mas esse bichinho cutuca. Cutuca e cutuca tanto, que uma aflição lhe assola e é das aflições perigosas, como ir ao supermercado com fome. Você, uma pessoa experimentada e vivida, que sabe muito bem a diferença entre sexo e relacionamento, que se for para a cama com alguém tem que ser uma situação especial, se confunde toda (o). Isso, esse bichinho, é denominado carência. Sabe uma criança ou um cachorrinho sem atenção? Você fica igual. E, igualmente, as pessoas podem acariciar seu rosto, mas irão embora, não podem ou não querem levá-la para casa. Bem, a maioria. Alguém talvez queira, mas pode ser que não seja a melhor opção para você.
A desmedida fome de afeto se transforma em uma cega vontade de colo, carinho e atenção, qualquer que seja e aí mora o perigo. Seu coração ronca de fome, mas é bom que não o alimente. Deixe assim, vire as costas para esse bichinho. Não o ouça, não fale com ele, não olhe em seus olhos. Deixe esse bichinho ali. No supermercado do afeto, a carência traz ônus desnecessários, um gasto de energia e afeto mal-direcionados. Você se desgasta, sufoca por quem não lhe corresponde. Ou por quem não é a pessoa certa para você, a carência cega, desvirtua a realidade. Faz alguém enxergar afeto onde não há nada ou há apenas sexo. Faz você agir de uma maneira que não é a sua, esquecer seus objetivos e o que realmente quer, não prestar atenção naquele sinal de alerta que avisa "cilada!". Isso mesmo, emburrecemos ao escutar esse bichinho.
Há quem confunda com sentimento, na verdade é uma paixão, visto que a paixão nada mais é do que as suas projeções na pessoa em questão. Geralmente é a paixão mais doída e avassaladora, você pensa que é um sentimento real. Mentira, nada mais é do que você desejando que a criatura seja quem você e apenas você deseja e não quem é na verdade. Gosta da ideia de ter alguém em sua vida, mas é um incômodo sem fim, muitas vezes o vivente nem tem culpa, é tudo obra de sua cabeça e infinita vontade de ser amado. Cuidado para não se transformar em um gato vira-latas que come lixo indiscriminadamente.
Por outro lado, para alguém que está há muito tempo sozinho, talvez seja o momento de refletir, de mudar alguns conceitos e rever suas atitudes. Para alguém que está recentemente sozinho, é um sinal para serenar e não cometer os mesmos erros de antes. Nas duas situações, é o momento de respirar fundo e relaxar, afinal assim apenas conseguirão sofrimento desnecessário e pessoas descartáveis em sua vida. A carência é péssima conselheira, péssima julgadora e péssima parceira. Um conselho que costuma funcionar comigo é assistir filmes que tragam alguma reflexão e várias lágrimas ou ler livros de romance ou drama. Música também funciona. Confesso que amigos não são úteis nesses momento, a não ser que guarde o que sente, aprendi a duras penas que as pessoas, por mais que gostem de você, não têm vontade de observar a fundo quem é. Possivelmente, sejam incapazes disso. Agora, como companhia, funcionam e distraem a atenção do bichinho.
Pense sempre muito antes de se jogar numa roleta russa emocional, use sua intuição para não vacilar. Carência não é justificativa para fazer merda, embora seja uma impulsionadora da merda. Carência faz esquecer o orgulho e a dignidade e isso não é bom. Em vez de pensar que está só, tenha bom senso e auto-estima. Se ame, não é um conselho, é uma regra para a vida. Escute seu coração, impulsividade é péssima, reflita antes de agir, de colocar alguém em um altar. Tenha mais respeito pela sua vida, seu coração e seu corpo. Permitir que alguém abuse emocionalmente de você pode ser, mais do que culpa do outro, culpa sua, afinal, permitiu ser tratado dessa maneira. Antes de embarcar em uma aventura afetiva, avalie o que espera de uma relação e de alguém. Assim, evitará transtornos futuros. Saber apenas o que não quer é pouco. E, lembre-se, saiba quem VOCÊ é, seu valor. Carência é como ir com fome ao supermercado, colocará qualquer comida no carrinho. Mas não é qualquer "comida" afetiva que realmente acalmará seu coração. Pense nisso.
A desmedida fome de afeto se transforma em uma cega vontade de colo, carinho e atenção, qualquer que seja e aí mora o perigo. Seu coração ronca de fome, mas é bom que não o alimente. Deixe assim, vire as costas para esse bichinho. Não o ouça, não fale com ele, não olhe em seus olhos. Deixe esse bichinho ali. No supermercado do afeto, a carência traz ônus desnecessários, um gasto de energia e afeto mal-direcionados. Você se desgasta, sufoca por quem não lhe corresponde. Ou por quem não é a pessoa certa para você, a carência cega, desvirtua a realidade. Faz alguém enxergar afeto onde não há nada ou há apenas sexo. Faz você agir de uma maneira que não é a sua, esquecer seus objetivos e o que realmente quer, não prestar atenção naquele sinal de alerta que avisa "cilada!". Isso mesmo, emburrecemos ao escutar esse bichinho.
Há quem confunda com sentimento, na verdade é uma paixão, visto que a paixão nada mais é do que as suas projeções na pessoa em questão. Geralmente é a paixão mais doída e avassaladora, você pensa que é um sentimento real. Mentira, nada mais é do que você desejando que a criatura seja quem você e apenas você deseja e não quem é na verdade. Gosta da ideia de ter alguém em sua vida, mas é um incômodo sem fim, muitas vezes o vivente nem tem culpa, é tudo obra de sua cabeça e infinita vontade de ser amado. Cuidado para não se transformar em um gato vira-latas que come lixo indiscriminadamente.
Por outro lado, para alguém que está há muito tempo sozinho, talvez seja o momento de refletir, de mudar alguns conceitos e rever suas atitudes. Para alguém que está recentemente sozinho, é um sinal para serenar e não cometer os mesmos erros de antes. Nas duas situações, é o momento de respirar fundo e relaxar, afinal assim apenas conseguirão sofrimento desnecessário e pessoas descartáveis em sua vida. A carência é péssima conselheira, péssima julgadora e péssima parceira. Um conselho que costuma funcionar comigo é assistir filmes que tragam alguma reflexão e várias lágrimas ou ler livros de romance ou drama. Música também funciona. Confesso que amigos não são úteis nesses momento, a não ser que guarde o que sente, aprendi a duras penas que as pessoas, por mais que gostem de você, não têm vontade de observar a fundo quem é. Possivelmente, sejam incapazes disso. Agora, como companhia, funcionam e distraem a atenção do bichinho.
Pense sempre muito antes de se jogar numa roleta russa emocional, use sua intuição para não vacilar. Carência não é justificativa para fazer merda, embora seja uma impulsionadora da merda. Carência faz esquecer o orgulho e a dignidade e isso não é bom. Em vez de pensar que está só, tenha bom senso e auto-estima. Se ame, não é um conselho, é uma regra para a vida. Escute seu coração, impulsividade é péssima, reflita antes de agir, de colocar alguém em um altar. Tenha mais respeito pela sua vida, seu coração e seu corpo. Permitir que alguém abuse emocionalmente de você pode ser, mais do que culpa do outro, culpa sua, afinal, permitiu ser tratado dessa maneira. Antes de embarcar em uma aventura afetiva, avalie o que espera de uma relação e de alguém. Assim, evitará transtornos futuros. Saber apenas o que não quer é pouco. E, lembre-se, saiba quem VOCÊ é, seu valor. Carência é como ir com fome ao supermercado, colocará qualquer comida no carrinho. Mas não é qualquer "comida" afetiva que realmente acalmará seu coração. Pense nisso.