quarta-feira, 29 de julho de 2009

fotos históricas de piumhi mg

Fotos Históricas


Aos Leitores:
Caso vocês tenham fotos, ou fatos históricos, ou datas importantes de acontecimentos ocorridos em nossa cidade, favor entrar em contato com este colunista. Obrigado!



Rua Barão de Piumhi, em 1960



A antiga Companhia Industrial de Formiga na Charqueada, em 1967



O Cine Teatro Glória, inaugurado na década de 50







“O Mistério da Consciência”


Quando se fala na consciência, sempre aparece a velha e surrada pergunta de sempre: “Onde fica a consciência?”. Nas células? No coração? Ou será que está mesmo situada no próprio cérebro onde a maioria pensa que ela ali repousa, sempre atenta, sempre perceptiva, como não podia deixar de ser. Afinal, todo ser vivo a possui de uma forma ou de outra, dependendo do ponto de vista, obviamente. Nos seres ditos pensantes, ela se manifesta de uma forma e nos animais, de outra forma. No mundo vegetal, porém, ainda há controvérsias, mas existem testes conclusivos de que determinadas plantas reagem ante alguma ação externa. O fato é que todos os vivos têm consciência, têm percepção de sua existência e se manifestam como tal. Mas, o que seria consciência? Nas línguas saxônicas, por exemplo, pode-se diferenciar dois tipos de consciência: “conscience”, que é a consciência no sentido moral e “conciousness”, que seria no sentido psiconeural. No português, todavia, a palavra tem ambos os significados. Pelo conceito tradicional, consciência é o estado em que a pessoa está ciente de seus atos, tanto físicos como mentais. Ela se manifestaria, segundo os cientistas mais pragmáticos, quando o indivíduo está acordado, por conseguinte, alerta de seus movimentos. Muitos discordam desta conclusão, pois há casos comprovados de consciência plena quando a pessoa está em coma, ou mesmo desmaiada. Ninguém conseguiu explicar direito ainda este fenômeno, tudo sempre será uma especulação, pois é difícil sua comprovação empírica. O processo da consciência é tão complexo que até mesmo no estado de vigília se pode agir inconscientemente, como nos atos instintivos, como quando se está dirigindo um carro. A pessoa pode ir no caminho correto, passar as marchas no momento adequado e estar com o pensamento em outras coisas. O ato de guiar será mantido. O sonambulismo poderia ser também uma ação inexplicável sob o ponto de vista da consciência, pois como se explica a pessoa, de olhos fechados, trilhar um determinado caminho e depois voltar à sua cama completamente ilesa? Ao longo da história, muito se especulou sobre a misteriosa consciência humana. Os pensadores gregos da Antigüidade achavam que ela tinha assento nos pulmões, sendo o ar o elemento de sua produção. Por outro lado, mais ou menos no século seis, antes de Cristo, o cérebro passou a ser reconhecido como o centro da consciência e no século dezessete, talvez por receio das famosas pressões religiosas da época, Renné Descartes enunciou que a consciência morava no interior da glândula pineal, assunto já debatido nesta coluna, por sinal. O fato é que cada setor tem uma interpretação sobre o local onde reside a consciência, mas, claro, ninguém chegou num acordo, sequer os cientistas. Não há e parece que não haverá, nenhuma explicação convincente para o mecanismo da formação e quanto à localização da consciência. Como “achar” a consciência quando o indivíduo efetua a “visão remota” ou a “telepatia”, por exemplo? Ela “viajaria” para fora do corpo? Mas, se assim for, como a pessoa continua consciente? Então a consciência seria múltipla? Como tem acontecido ultimamente quando se deseja obter alguma explicação plausível sobre determinados enigmas, a física quântica poderia ser um meio para tentar decifrar o mistério. Dizem os pesquisadores, que “o modelo do computador, conquanto talvez válido para explicar a memória, revelou-se insatisfatório em relação à consciência, posto que a máquina, além de não criar nem ‘sentir’, não atende a outros requisitos necessários para explicar a característica unitária da consciência, a qual se expressa pela fusão, durante um período variável de tempo, de todas as nossas percepções, pensamentos e emoções.”. Falando em computador, será que haverá alguma máquina que conseguirá tal intento? Algum equipamento capaz de dizer por que a consciência sente, ouve e enxerga?
Afinal, “teorizar” é criar hipóteses para serem testadas pelo método científico. Assim, após tantas teorias, quem sabe, um dia o ser humano obterá uma resposta “consciente” para este mistério que tanto pesa em sua consciência?