Carros rebaixados, uma doença universal no mundo do tuning.A procura por oficinas especializadas em rebaixamento de carros é muito grande. Alegam os donos de carros rebaixados que se pode ganhar uma estabilidade maior nas curvas e também ter mais segurança em alta velocidade, além é claro, do ganho em esportividade e beleza. A estabilidade dos carros rebaixados ou carros equipados está relacionada à diminuição do centro de gravidade dos carros.Diminuindo o centro de gravidade, o carro gruda no chão e fica muito mais fácil de controlar.Além destas vantagens já citadas os carros rebaixados ficam com um melhor visual. Em geral são feitas algumas modificações na suspensão para rebaixar um carro. No mercado, hoje, existem vários produtos para carros rebaixados de diversas marcas. Existem também técnicas para rebaixamento do seu carro que vão desde Suspensão de Rosca, Suspensão a Ar, Molas Esportivas, Presilhas, entre outras, e mais uma infinidade de métodos que vão desde os básicos até os mais sofisticados,tudo isso numa competição maluca entre carros personalizados.Sendo assim, os donos de carros rebaixados devem ter o conhecimento de técnicas existentes antes de fazer o serviço. Soltar fogo pelo escapamento é a nova mania dos turners. | | Mais uma moda do mundo tuning causa polêmica entre os amantes de carros equipados e chama a atenção para a criatividade dos preparadores. Trata-se do flame thower ou lança-chamas. A moda vem dos carros de rally. Devido a algumas características do motor como o comando de válvulas preparado para desempenho em altas rotações, eles soltam fogo pelo escapamento. |
| Essa alteração do comando provoca um excesso de injeção de combustível em baixas rotações, fazendo o motor trabalhar "rico". Quando o piloto acelera, provoca a queima e a labareda sai pelo escape. Nos carros tuning o fogo que sai pelo escapamento não é causado por alterações no comando e sim pela instalação de um kit próprio para esta finalidade. O kit flame, como é conhecido, é composto por um módulo de controle, uma bobina e um interruptor. Quando acionado o módulo corta o centelhamento das velas, causando excesso de combustível. Uma vela instalada no escapamento e ligada à bobina do kit faz a queima do excesso. Ao contrário do que se possa imaginar o processo não é tão prejudicial ao motor, pois pode ser provocado apenas quando o condutor desejar, não alterando a regulagem do carro. O funcionamento dura poucos segundos, insuficientes para causar maiores danos, ao menos que um desavisado tente fazer o efeito consecutivamente em altas rotações do motor. Aí é outra história! O uso deste equipamento tam-bém traz alguns inconvenientes. O catalizador do sistema de escape deve ser retirado. Caso contrário ele filtraria a mistura, impossibilitando a queima. Outra polêmica é o uso do sistema em carros originais, que devido a potência restrita não tem desempenho sufuciente para justificar a saída de fogo pelo escapamento, mas aí vem a pergunta: "Se o motor fosse forte o bastante para causar a queima e nossa legislação permi- | |
tisse andar com um veículo desta forma, haveria a necessidade de instalar tal kit? |
Polêmicas a parte, cuidado para não queimar o pára-choque do carro que estiver parado atrás e nem as pernas de seus amigos. Fazer o efeito em postos de gasolina, obviamente não é recomendado, muito menos perto da polícia. Não há perigo de incêncio, pois não existe reservatório ou injeção direta de combustível no escape. Texto: Daniel Boner
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