No jardim japonês, surgido nos templos budistas, cada elemento tem seu significado. Originalmente, as flores não são usadas, pois se transformam constantemente. Os principais elementos são:
• o lago e as carpas: água é vida, daí a importâcia do lago. Nele, vivem as carpas, símbolo de fertilidade e prosperidade. A variedade Nishiki-koi, rara, exige água cristalina. Para tanto, podem ser instalados uma bomba e um filtro biológico (do tipo carvão ativado), garantindo a circulação da água;
• a queda d'água: além de oxigenar a água, a cascata significa a continuidade da vida. E como a vida, ela segue um ciclo representado pela intensidade da água. Pode ser controlada por um timer conectado à bomba;
• a lanterna: é um elemento que induz à concentração, ajudando a clarear a mente. Os pontos de luz são estrategicamente distribuídos para não ofuscarem a visão. A lâmpada indicada é de 15 watts;
• as pedras das cascatas: o centro do jardim. A pedra colocada na posição vertical representa a figura do pai, e a da horizontal, a mãe. Dela, brota a água. As outras pedras, simbolizando os descendentes, são distribuídas em torno do lago e entremeadas pela vegetação, composta de azaléias, camélias e bambus, podados para permanecerem sempre iguais;
• o bambu e os adornos: os galhos do bambu são amarrados, direcionando o crescimento para que a planta se curve para o lago, como em reverência. O sino de vento e os macacos de cerâmica, fixados na planta, trazem o som da natureza e a felicidade.