domingo, 20 de dezembro de 2015

SE ACABOU É PORQUE NÃO ERA AMOR. AMOR NUNCA ACABA.


SE ACABOU É PORQUE NÃO ERA AMOR. AMOR NUNCA ACABA.



“Se acabou é porque não era amor. Amor nunca acaba.” Essa é uma frase que eu jurei acreditar nos últimos tempos. Eu acreditei de verdade nisso, mas sabe, hoje posso ver que, calma, não é bem assim. É engraçado e estranho falar sobre uma coisa a qual você acreditava de verdade e hoje sabe que não é verdade, mas sabe porque sentiu na pele. É estranho demais sentir o amor acabar, porque sim, amor é como uma planta que se não for regado e cuidado, infelizmente, digo a você ele acaba. OK, acabar é uma palavra muito forte, mas ele simplesmente adormece e sente a necessidade de ficar ali calado…um [amor correspondido] muita gente sonha com isso, um amor de verdade, um amor que você sinta isso e eu posso dizer que pela primeira vez em toda a minha vida eu senti. Mas de que adianta um amor escondido? Um amor que não é demonstrado através de atitudes? Dizem que quem ama se sacrifica pelo outro, sacrificar também é uma palavra forte, mas fico pensando que Quando você faz algo pra alguém que você ama é porque você quer vê-lo feliz, então automaticamente isso não deve ser um sacrifício pra você.
O que é difícil das pessoas largarem é esse egoísmo e egocentrismo. Acho que um relacionamento maduro e sincero só é verdadeiro e só de fato dará certo quando você decidir que existe outro alguém em sua vida, outro alguém que espera uma demonstração de carinho em uma data especial, espera de você alguma coisa, qualquer coisa. Que mesmo que não seja importante pra você, o que vale é reconhecer o que é importante pra outra pessoa – porque ela te ama e espera algo de ti. E esse bla bla bla de que devemos amar sem esperar nada em troca é pura mentira, CLARO que quando amamos esperamos o mesmo da outra pessoa. Porque se nós não esperarmos e só nos doarmos, doarmos e não recebemos é exatamente aí que o amor vai adormecer… Ele vai adormecer e cansar de esperar, cansar de esperar uma flor em um dia especial, cansar de esperar uma ligação no meio da noite de “estou pensando em vc”, cansar de esperar um beijo na testa do nada, cansar de esperar um convite pra se deitar na rede, cansar de esperar um “tudo bem amor, vamos por vc.” Simplesmente, o coração cansa.


segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

"Lucy": Um Filme sobre a Filosofia Luciferiana

"Lucy": Um Filme sobre a Filosofia Luciferiana



"Lucy", de Luc Besson, é um filme sobre uma mulher que conseguiu usar o potencial de 100% de sua capacidade cerebral, em vez dos apenas 10% que os seres humanos supostamente usam. Embora muitos espectadores tenham ficado confusos por uma estranha mistura de pseudo-ciência com cenas de ação, o núcleo do filme encontra-se em um outro reino: É sobre a filosofia luciferiana da elite oculta e seu pingente futurista, o transhumanismo

Atenção: spoilers gigantescos à frente!

"Lucy" é um filme de ficção científica que combina profundas questões existenciais com um monte de cenas de ação envolvendo gangsters asiáticos. Embora essa dicotomia não tenha sido bem recebida pelos críticos, há uma mensagem esotérica escondida por trás de tudo. "Lucy" é realmente mais do que um filme em que Scarlett Johanson é um "vilão" - é um conto alegórico comemorando a filosofia da elite: o Luciferianismo.

O fato de que a personagem principal é chamada de Lucy é a primeira pista insinuando para a base filosófica do filme. O nome Lucy e Lúcifer ambos derivam do latim "lux" que significa "luz". Lúcifer significa "portador da luz" em latim e é considerado pelos Luciferianos aquele que trouxe o conhecimento divino (luz) para os seres humanos, após ter sido expulso do céu por Deus. Nos círculos Luciferianos, Lúcifer é percebido como um "salvador" que deu aos seres humanos o conhecimento necessário para ascender à divindade. No filme, Lucy é uma versão humana de Lúcifer, visto que sua capacidade cerebral maior permite a ela obter o conhecimento necessário para se tornar um deus.

Indo mais longe do que os contos bíblicos antigos, o filme também é rotulado de "transhumanista", que é um subproduto moderno, futurista do pensamento luciferiano. Transhumanismo é sobre seres humanos atingindo um outro nível de desenvolvimento através da tecnologia e robótica feitas pelo homem. Para entender completamente "Lucy", teremos de olhar mais para esses dois conceitos.

Luciferianismo e Transhumanismo

"Luciferianismo" é uma palavra que raramente é usada porque a palavra "Lúcifer" está associada a Satanás na teologia judaico-cristã. No entanto, é essa filosofia que prevaleça esmagadoramente nos mais altos círculos da sociedade - o que chamamos de elite oculta. Interpretado de várias formas, o Luciferianismo pode ser associado com as correntes filosóficas, tais como o humanismo, o gnosticismo e a Cabala e é a força motriz por trás de sociedades secretas, como os rosa-cruzes, os maçons, e muitos outros.

O Luciferianismo é sobre seres humanos atingirem divindade através de meios humanos. Essa filosofia é simbolicamente representada com duas figuras míticas que carregam características semelhantes: Prometeu e Lúcifer. Ambas figuras são consideradas por alguns círculos como benfeitores da humanidade, visto que eles trouxeram fogo e luz (que representam o conhecimento divino) para os humanos. Eles deram a humanidade os meios para se tornar deuses, através de seus próprios meios.

A partir dessa perspectiva, os Luciferianos interpretam contos bíblicos de um ponto de vista único. Em Gênesis, os Luciferianos consideram a serpente que deu a Eva o fruto proibido uma heroína, visto que ela é a única que trouxe a humanidade conhecimento do bem, do mal e tudo mais. A história da Torre de Babel, uma construção humana que visava chegar a Deus no céu, é vista com bons olhos pelos luciferianos, pois representa a luta da humanidade para alcançar a divindade; a construção desta imensa torre foi, no entanto, interrompida por Deus, que é percebido como um demiurgo ciumento que prendeu os seres humanos no mundo físico.

No século 20, uma versão high-tech dessa filosofia apareceu na forma do transhumanismo, um movimento que busca o uso da ciência e robótica para empurrar a humanidade para outro estágio de desenvolvimento. O objetivo final admitido do transhumanismo é a fusão total de seres humanos e robôs. Embora a maioria das pessoas que concordam com o transhumanismo provavelmente não saibam muito sobre o Luciferianismo, um de seus "pais fundadores" vê claramente a conexão.

O filósofo britânico Max More primeiramente articulou os princípios do transhumanismo como uma filosofia futurista em 1990 e deu início a serviços de espionagem mundial para promovê-lo. Um de seus ensaios, intitulado "In Praise of the Devil", vai fundo em território teológico para conectar o transhumanismo com o Luciferianismo.


O diabo - Lúcifer - é uma força para o bem (onde eu defino "bem" simplesmente como aquilo que eu valorizo, não querendo implicar qualquer validade universal ou necessidade de orientação).'Lúcifer' significa 'Portador da luz' e isso deve começar a nos dar pista da sua importância simbólica. A história é que Deus expulsou Lúcifer para fora do Céu porque Lúcifer tinha começado a questionar a Deus e foi espalhando discórdia entre os anjos. Devemos lembrar que essa história é contada a partir do ponto de vista dos que acreditam em Deus, e não da dos luciferianos (vou usar esse termo para nos distinguir dos satanistas oficiais com quem temos diferenças fundamentais). A verdade pode ser simplesmente que Lúcifer se demitiu do céu.

De acordo com More, Lúcifer provavelmente se exilou de indignação moral do opressivo demiurgo Jeová. Ele, portanto, descreve a base do pensamento luciferiano:


Deus, sendo o sadista bem documentado que ele é, sem dúvida, queria manter Lúcifer por volta de modo que ele pudesse puni-lo e tentar recuperá-lo sob seu poder (de Deus). Provavelmente o que realmente aconteceu foi que Lúcifer passou a odiar o reino de Deus, seu sadismo, sua exigência de homologação servil e obediência, sua raiva psicótica de qualquer exibição de pensamento e comportamento independente. Lúcifer percebeu que ele nunca poderia pensar totalmente por si mesmo e, certamente, não poderia agir em seu pensamento independente, enquanto ele estivesse sob o controle de Deus. Portanto, ele deixou o Céu, aquele terrível  Estado-espiritual governado pelo cósmico sadista Jeová, e foi acompanhado por alguns dos anjos que tinham tido coragem suficiente para questionar a autoridade de Deus e sua perspectiva.

O que isso tudo tem a ver com "Lucy"? Bem, "Lucy" é sobre tudo isso acima. É sobre a humanidade alcançar a divindade através do conhecimento, sobre o uso da ciência e da tecnologia para quebrar "barreiras biológicas".

Apesar de tudo isso poder parecer positivo, existe um lado negro preocupante nisso tudo: Apenas poucos podem ser "iluminados" pela luz de Lúcifer. O resto da humanidade é percebida como uma raça menor com vida de nenhum valor. Por essa razão, Lucy impiedosamente mata um monte de pessoas, incluindo muitos inocentes. Isso é o que o pensamento luciferiano verdadeiramente é.

Lucy como Uma Idiota Regular de Todos Os Dias

No início do filme, Lucy é uma jovem mulher que claramente não é um gênio. Ela é manipulada pelo canalha que ela está namorando para trazer uma mala para uma pessoa dentro de um hotel. Ela acaba se envolvendo em um negócio da máfia asiática - e ela fica confusa e em pânico o tempo todo.

As primeiras cenas do filme são intercaladas com imagens de um guepardo 
caçando uma presa. Esta é uma maneira bastante pesada de nos dizer que os
 seres humanos não iluminados e regulares agem como animais na selva.

 Quando ela é agredida pelos mafiosos, Lucy veste uma roupa com estampa
 felina, que nos diz que Lucy é um ser humano regular, animalesco, que 
ainda não chegou a um nível mais elevado de evolução.

Os mafiosos acabam transformando Lucy em uma mula de drogas. Eles inserem em seu corpo um pacote de CPH4, uma droga sintética que está prestes a inundar o mercado europeu. Depois de receber um chute no estômago, o pacote localizado dentro de Lucy quebra e seu corpo absorve o conteúdo de todo o pacote. Isso faz com que seu cérebro se torne cada vez mais poderoso.

Em um ponto, o médico diz a Lucy:


"As mulheres grávidas fabricam CPH4 na sexta semana de gravidez em pequenas quantidades. Para um bebê, isso tem o poder de uma bomba atômica. É o que dá ao feto a energia necessária para formar os ossos do seu corpo. Ouvi dizer que eles tentaram fazer uma versão sintética disso".

No contexto filosófico do filme, o fato de que a droga é sintética (o que significa que ela foi criada por seres humanos), é importante, pois isso vai ao encontro da filosofia transhumanista da evolução humana através da ciência e da tecnologia.

Existe alguma verdade científica para a premissa de Luc Besson? Aqui está uma parte de uma entrevista com Besson discutindo a ciência por trás de "Lucy".


Q: Algumas pessoas estão reclamando sobre o fato de que a ciência por trás de seu filme - a ideia de que os seres humanos usam apenas 10 por cento de seus cérebros - não é verdade. Qual é a sua resposta para isso? 

A: Isso totalmente não é verdade. Será que eles pensam que eu não sei disso? Eu trabalhei nessa coisa por nove anos e eles pensam que eu não sei que isso não é verdade? É claro que eu sei que não é verdade! Mas, você sabe, há muitos fatos no filme que são totalmente certos. O CPH4, mesmo que não seja o nome verdadeiro - porque eu quero esconder o verdadeiro nome - essa molécula existe e é carregada pela mulher na sexta semana de gravidez. 

Embora os fatos científicos por trás do filme são nebulosos, o significado simbólico de tudo isso não é. Enquanto Lucy está em processo de se transformar em uma super-heroína transhumana, o Professor Norman (interpretado por Morgan Freeman) faz uma apresentação sobre o poder inexplorado do cérebro humano. Seu discurso rapidamente se transforma em uma propaganda para o transhumanismo.

  Dr. Norman explica que o único objetivo de células simples é fazer com que 
o conhecimento que elas adquiriram passem através do tempo. As únicas maneiras 
de conseguir isso é ou se tornar imortal ou se reproduzir... Lucy não se reproduziu.

 O Professor Norman então diz algo que vem direto de um panfleto de transumanismo:


 "Cabe a nós a empurrar as regras e leis e ir de evolução para revolução". 


Em outras palavras, os seres humanos precisam chegar a mais uma etapa através do avanço tecnológico e científico, e não através da evolução natural.

Isso é exatamente o que acontece com Lucy. Junto com a aquisição de uma grande quantidade de conhecimento, Lucy desenvolve percepção extra-sensorial e ainda é capaz de controlar a matéria e outras pessoas. Mas uma coisa está terrivelmente errada: na medida em que Lucy se torna mais inteligente, ela começa a atirar e matar pessoas. Por quê?

Luciferiana Lucy: Uma Representante da Elite Oculta

Alguém disse uma vez: "Não se trata de quanto conhecimento você tem, é o que faz com ele". O que Lucy faz quando ela se torna a pessoa mais inteligente na Terra? Será que ela cura o câncer? Será que ela encontra uma solução para a fome no mundo? Será que ela inventa um sistema econômico que é justo e lucrativo para todos os países da Terra? Não. Ela pega uma arma e começa a atirar em asiáticos. Pior ainda, ela passa a causar dor e sofrimento para pessoas inocentes.

  Assim que Lucy sai de sua cela, ela mata todo mundo na vizinhança. 
Matar pessoas sem remorso é um sinal de inteligência avançada? 

Embora matar aqueles envolvidos em sua captura é um pouco compreensível (no entanto, ela provavelmente não precisava matar todo mundo), o derramamento de sangue não termina aí. Quando ela vai para fora, ela atira em um motorista de táxi na perna porque ele não cumpre imediatamente com seu pedido. Mais tarde no filme, Lucy dirige como uma louca e causa um engavetamento de dez carros.

  Quantas pessoas morreram e ficaram feridas em meio
 ao acidente causado ​​por Lucy? Lucy não se importa.

A dor que Lucy causa também é  psicológica. Quando um médico pede a Lucy para provar seus poderes, ela "entra" no cérebro dele e o faz lembrar da morte de sua filha em detalhe específico. Ela poderia ter dito a ele sobre a cor do seu carro, mas por que fazer isso quando você pode falar sobre a lembrança mais dolorosa que se possa imaginar?

A transformação de Lucy toma uma direção bastante específica e ser uma "boa pessoa" não faz parte dela. Sua metamorfose a fez perder completamente os valores morais, a compaixão e a consideração para com os outros seres humanos. Aparentemente, ser extremamente inteligente o transforma em um robô transhumano do mal. A própria Lucy diz:


"Eu não sinto dor, medo, desejo. É como se todas as coisas que nos fazem humanos estivessem desaparecendo. É como se me sentisse menos humana, todo esse conhecimento sobre tudo, a física quântica, matemática aplicada, a capacidade infinita de um núcleo da célula. Eles estão todos explodindo dentro do meu cérebro, todo esse conhecimento."

Quando se examina a evolução da Lucy, percebe-se que ela se transforma em exatamente o que a elite oculta representa. Ela usa seus poderes para controlar as pessoas e para avançar seus objetivos, apesar do sofrimento humano que ela está causando. Ela se transformou em algo que não é humano e, de repente, os seres humanos normais são tratados por Lucy como seres inferiores que são idiotas, manipuláveis e expansíveis.

 Ao longo da transformação de Lucy, vemos seus olhos, que
 continuam a mudar as formas (por vezes aparecem reptilianos),
 que enfatiza o fato de que ela não é mais humana. 

 Lucy também não tem problemas para usar o sexo (um dos pontos
 fracos animalescos dos seres humanos) para conseguir o que quer. 

Além disso, como a elite oculta, ela passa muito tempo controlando e monitoramento os dispositivos eletrônicos das pessoas.

 Não muito diferente da NSA, uma criação da elite para controlar 
o fluxo de informações em todo o mundo, Lucy pode facilmente
 assumir o controle de dispositivos eletrônicos. 

  Ela pode, literalmente, visualizar e consultar os dados 
emitidos por telefones móveis, não muito diferente da NSA.

 Claro que, como a elite, ela pode aparecer na televisão. Curiosamente, a televisão
 no quarto de hotel de Dr. Norman é uma Samsung. Uma notícia recente revelou que
 a Samsung Smart TVs pode ouvir as suas conversas (mesmo quando estiver desli-
gada) e enviar as informações coletadas para "terceiros" (o que pode ser a NSA).
Como a elite oculta, Lucy não está em uma missão pura e nobre para a iluminação. Há um lado escuro para suas ações, e, aparentemente, uma vez que ela é a heroína do filme, está tudo bem.
Lucy ascende à Divindade

Perto do final do filme, Lucy é menos um ser humano do que um ser divino que sacrifica sua vida terrestre para se tornar nada menos do que um deus (Eu não uso o termo deusa porque deuses não são nem homem nem mulher). O encontro de Lucy com o Dr. Norman em La Sorbonne University se transforma em um ritual oculto estranho, onde ela transcende o espaço e o tempo para alcançar a divindade. Durante todo o ritual, os seres humanos idiotas matam uns aos outros nas proximidades com uma enxurrada de tiros.
O objetivo final da transcendência de Lucy é transmitir o conhecimento que ela obteve, da mesma forma que duas células simples transmitem o seu conhecimento através do tempo. No entanto, de acordo com o Dr. Norman, esse conhecimento pode ser muito poderoso para a humanidade.


"Mas todo esse conhecimento, Lucy. Eu nem tenho certeza que a humanidade está preparada para isso. Estamos tão impulsionados por poder e lucro. Dada a natureza do homem, pode nos trazer apenas instabilidade e caos (...). Eu só espero que nós sejamos dignos de seu sacrifício". 

Esse é o pensamento por trás de sociedades secretas que "escondem" seu conhecimento oculto dos não iniciados por trás de várias camadas de simbolismo (oculto significa "escondido" literalmente). As massas profanas são considerados muito indignas e primitivas para lidar com conhecimento poderoso. Em suma, os Luciferinos são extremamente elitistas.
  A medida que Lucy se transforma, ela emite uma grande explo-
são de luz. Como dito acima, Lúcifer significa "portador da luz".
  Lucy gradualmente se transforma em um grande massa negra e usa isso para 
criar um super-mega-computador para armazenar o seu conhecimento. Lucy fica
 no meio de um pentagrama ritualístico para dar ao processo um tom de ocultismo. 
Antes de completar sua transformação, Lucy usa seus poderes para viajar através do espaço e do tempo, a fim de visitar vários pontos turísticos ao redor do mundo. Ela acaba dando de cara com a Lucy, "o primeiro ser humano na Terra".
  Descoberto em 1974 na Etiópia, Lucy é o nome dado aos restos do 
"primeiro ser humano na Terra" - uma espécie nunca vista antes cha-
mada Australopithecus afarensis. É considerada pelos cientistas ser
 o "elo perdido" entre os animais e os seres humanos.

Em um gesto simbólico, Lucy aponta seu dedo para a outra Lucy.
  Lucy volta a alguns milhões de anos no passado para conhecer Lucy, 
o meio-macaco. Nós, portanto, testemunhamos uma versão Luciferiana
 do Gênesis, onde Lúcifer dá a "faísca divina" a Lucy, o meio-macaco,
 que acabará por separar os humanos dos animais. 
A cena é, claro, uma referência enorme para a pintura de Michelangelo, onde Deus cria Adão. A pintura também é mostrada brevemente no início do filme, quando o Dr. Norman fala sobre incríveis realizações da humanidade, apesar de só usar 10% de sua capacidade mental.

A pintura de Michaelangelo retrata Deus dando a vida a Adão, 
o primeiro homem na Terra. A cena com as duas Lucy fornece
 uma versão luciferiana da Criação "mais inteligente". 
Mas os seres humanos de hoje ainda estão presos em 10% do poder do cérebro e ainda agem como idiotas. Enquanto Lucy transcende espaço e tempo, um grupo inteiro de pessoas morrem a poucos metros dela.
  Esta não é simplesmente uma "cena de ação legal". É uma 
forma de comunicar as crenças da elite luciferiana: os seres
 humanos "não iluminados" são idiotas e merecem morrer". 
  Durante o incêndio implacável entre policiais e mafiosos, uma estátua de 
Robert de Sorbon - o fundador da Universidade - é destruída simbolicamente 
representando os seres humanos ignorantes destruindo conhecimento.
Após o ritual transformar Lucy em um deus imortal, ela dá a Dr. Norman um dispositivo com USB contendo todo o seu conhecimento, o que é muito conveniente.
Quando um policial chega no quarto e pergunta onde está Lucy, ele recebe uma mensagem de texto que resume o filme inteiro.
  Lucy tornou-se um ser onisciente, que está em toda parte em todos os
 tempos. Ela adquiriu as qualidades de um deus. Como uma verdadeira 
Luciferiana, ela alcançou o status de deus através do conhecimento.
O policial então olha para o céu em admiração, da mesma forma que as pessoas costumam olhar para os céus quando pensam em Deus.
O filme termina com uma outra cena simbólica: O corpo sem vida de um mafioso, visto de cima, como se Lucy estivesse vendo de cima o sacrifício de sangue que foi necessário para completar o ritual oculto.
 O filme termina com a morte, o destino dos 
não  iniciados. Sobre ele, paira a Lucy imortal. 
Conclusão 

"Lucy" foi surrado por críticos por ser um pouco "sem sentido" - mas ter sentido não era o objetivo do filme. É uma obra de filosofia luciferiana, e isso só pode ser plenamente "apreciado" por aqueles que compreendem essa filosofia. Para aqueles que não o fazem, bem, há um monte de cenas de ação salpicadas ao longo do filme para mantê-los entretidos. Enquanto isso, elas absorvem o significado oculto do filme, mesmo sem perceber o que está acontecendo. Essas cenas de ação foram feitas para estarem em nítido contraste com a busca de conhecimento de Lucy, porque os Luciferianos percebem um nítido contraste entre eles e as massas. Enquanto Lucy está ocupada alcançando a imortalidade e se transformando em um deus, um bando de caras sem noção matam uns aos outros sem uma boa razão. E ninguém se importa. Porque suas vidas são consideradas inúteis.
Portanto, além da premissa absurda de "Lucy", há uma mensagem com muito sentido, que é tão poderosa quanto perturbadora: Existem duas classes de seres humanos na Terra, e o transumanismo vai aumentar a distância entre elas. A maioria dos projetos que envolvem o transhumanismo foram descritos por observadores como "brincar de Deus". Mas isso não é simplesmente uma expressão: É exatamente o que os Luciferianos fazem.
Fonte: VC

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Leia a íntegra da carta de Temer a Dilma



Carta de Temer a Dilma



A  assessoria da Vice-Presidência da República confirmou nesta terça-feira o teor de uma carta enviada nessa segunda-feira (7) pelo vice-presidente, Michel Temer, à presidente Dilma
Rousseff. A carta começa com uma expressão em latim: “As palavras voam, o escrito permanece".

A seguir, a íntegra do documento:

"São Paulo, 7 de Dezembro de 2015

Senhora Presidente,

"Verba volant, scripta manent". Por isso lhe escrevo. Muito a propósito do intenso noticiário destes últimos dias e de tudo que me chega aos ouvidos das conversas no Palácio. Esta é uma carta pessoal. É um desabafo que já deveria ter feito há muito tempo.

Desde logo lhe digo que não é preciso alardear publicamente a necessidade da minha lealdade. Tenho-a revelado ao longo destes cinco anos. Lealdade institucional pautada pelo art. 79 da Constituição Federal. Sei quais são as funções do Vice. À minha natural discrição conectei aquela derivada daquele dispositivo constitucional.

Entretanto, sempre tive ciência da absoluta desconfiança da senhora e do seu entorno em relação a mim e ao PMDB. Desconfiança incompatível com o que fizemos para manter o apoio pessoal e partidário ao seu governo. Basta ressaltar que na última convenção apenas 59,9% votaram pela aliança. E só o fizeram, ouso registrar, porque era eu o candidato à reeleição à Vice.

Tenho mantido a unidade do PMDB apoiando seu governo, usando o prestígio político que tenho, advindo da credibilidade e do respeito que granjeei no partido. Isso tudo não gerou confiança em mim, Gera desconfiança e menosprezo do governo.

Vamos aos fatos. Exemplifico alguns deles

1. Passei os quatro primeiros anos de governo como vice decorativo. A Senhora sabe disso. Perdi todo protagonismo político que tivera no passado e que poderia ter sido usado pelo governo. Só era chamado para resolver as votações do PMDB e as crises políticas.

2. Jamais eu ou o PMDB fomos chamados para discutir formulações econômicas ou políticas do país; éramos meros acessórios, secundários, subsidiários.

3. A senhora, no segundo mandato, à última hora, não renovou o Ministério da Aviação Civil, onde o Moreira Franco fez belíssimo trabalho, elogiado durante a Copa do Mundo. Sabia que ele era uma indicação minha. Quis, portanto, desvalorizar-me. Cheguei a registrar este fato no dia seguinte, ao telefone.

4. No episódio Eliseu Padilha, mais recente, ele deixou o Ministério em razão de muitas "desfeitas", culminando com o que o governo fez a ele, Ministro, retirando, sem nenhum aviso prévio, nome com perfil técnico que ele, Ministro da área, indicara para a ANAC. Alardeou-se a) que fora retaliação a mim; b) que ele saiu porque faz parte de uma suposta "conspiração".

5. Quando a senhora fez um apelo para que eu assumisse a coordenação política, no momento em que o governo estava muito desprestigiado, atendi e fizemos, eu e o Padilha, aprovar o ajuste fiscal. Tema difícil porque dizia respeito aos trabalhadores e aos empresários. Não titubeamos. Estava em jogo o país. Quando se aprovou o ajuste, nada mais do que fazíamos tinha sequência no governo. Os acordos
assumidos no Parlamento não foram cumpridos. Realizamos mais de 60 reuniões de lideres e bancadas ao longo do tempo, solicitando apoio com a nossa credibilidade. Fomos obrigados a deixar aquela
coordenação.

6. De qualquer forma, sou Presidente do PMDB e a senhora resolveu ignorar-me, chamando o líder Picciani e seu pai para fazer um acordo sem nenhuma comunicação ao seu Vice e Presidente do Partido. Os dois ministros, sabe a senhora, foram nomeados por ele. E a senhora não teve a menor preocupação em eliminar do governo o Deputado Edinho Araújo, deputado de São Paulo e a mim ligado.

7. Democrata que sou, converso, sim, senhora Presidente, com a oposição. Sempre o fiz, pelos 24 anos que passei no Parlamento. Aliás, a primeira medida provisória do ajuste foi aprovada graças aos 8
votos do DEM, 6 do PSB e 3 do PV, recordando que foi aprovado por apenas 22 votos. Sou criticado por isso, numa visão equivocada do nosso sistema. E não foi sem razão que em duas oportunidades ressaltei que deveríamos reunificar o país. O Palácio resolveu difundir e criticar.

8. Recordo, ainda, que a senhora, na posse, manteve reunião de duas horas com o Vice-Presidente Joe Biden - com quem construí boa amizade - sem convidar-me, o que gerou em seus assessores a pergunta: o que é que houve que numa reunião com o Vice Presidente dos Estados Unidos, o do Brasil não se faz presente? Antes, no episódio da "espionagem" americana, quando as conversas começaram a ser retomadas, a senhora mandava o Ministro da Justiça, para conversar com o Vice-Presidente dos Estados Unidos. Tudo isso tem significado absoluta falta de confiança.

9. Mais recentemente, conversa nossa (das duas maiores autoridades do país) foi divulgada e de maneira inverídica, sem nenhuma conexão com o teor da conversa.

10. Até o programa "Uma Ponte para o Futuro", aplaudido pela sociedade, cujas propostas poderiam ser utilizadas para recuperar a economia e resgatar a confiança, foi tido como manobra desleal.

11. PMDB tem ciência de que o governo busca promover a sua divisão, o que já tentou no passado, sem sucesso. A senhora sabe que, como Presidente do PMDB, devo manter cauteloso silêncio com o objetivo de procurar o que sempre fiz: a unidade partidária.

Passados estes momentos críticos, tenho certeza de que o País terá tranquilidade para crescer e consolidar as conquistas sociais. Finalmente, sei que a senhora não tem confiança em mim e no PMDB hoje e não terá amanhã.

Lamento, mas esta é a minha convicção.

Respeitosamente, \ L TEMER
A Sua Excelência a Senhora
Doutora DILMA ROUSSEFF
DO. Presidente da República do Brasil
Palácio do Planalto
Brasília, D.F."

Fonte: em.com







quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

8 maneiras de remover manchas de tinta de cabelo da pele

8 maneiras de remover manchas de tinta de cabelo da pele


Foto: Thinkstock


Hoje em dia as colorações de cabelo para serem usadas em casa são comuns e cada vez mais fáceis de aplicar. O problema maior hoje é saber aplicar o produto tomando os cuidados necessários para o uso correto.
Além de tapetes, toalhas e roupas, quando a tintura tem contato com a pele ela também gera manchas, e elas não fazem nada bem. Segundo a hairstylist Nice Cavalcante, do salão Maria Beleza, “as tinturas podem causar vermelhidão, coceiras e irritações em peles sensíveis”, por isso, antes de aplicar no cabelo todo, é importante testar o produto na pele.
A sugestão da profissional para diminuir os impactos da tintura na pele é optar por tonalizantes, que são menos agressivos, e, por isso, causam menos alergias.
Além disso, as manchas são bem difíceis de sair. Veja abaixo métodos inusitados com produtos que você tem em casa que podem ser eficazes para a remoção da tintura na pele:

1. Detergente

Aplique uma pequena quantidade de detergente de cozinha na região da mancha, esfregando com os dedos. Em caso de manchas mais escuras, ou que estejam na pele há mais tempo, use um lenço umedecido ou um algodão embebido em detergente e água para esfregar a região.
Para obter melhores resultados, faça uma mistura com duas partes de detergente e duas partes de bicarbonato de sódio, até virar uma pasta, e aplique na região, esfregando com o dedo ou um algodão.

2. Pasta de dentes

Umedeça a região afetada e aplique uma pequena quantidade de creme dental, esfregando em movimentos circulares de 30 a 60 segundos, ou até que a mancha seja completamente removida. Após o procedimento, lave a região com água morna e sabonete, secando com uma toalha.

3. Vaselina

Da mesma forma que os procedimentos anteriores, espalhe uma quantidade de vaselina pela mancha, tomando muito cuidado para que o produto não tenha contato com os olhos. Caso o produto fique da cor da tintura, limpe e recomece a técnica, até o resultado final.

4. Óleo de bebê

Com os dedos, aplique nas manchas uma generosa camada de óleo para bebês. Deixe agir durante a noite e lave a região com água morna e sabonete ao acordar.

5. Gel de cabelo

Com um algodão, aplique gel de cabelo em toda a região das manchas, esfregando em movimentos circulares. Se necessário, lave e recomece o procedimento, até a mancha ter desaparecido.

6. Vinagre

Faça uma mistura de partes iguais de água e vinagre e aplique na região manchada com a ajuda de um algodão. Esfregue em movimentos circulares até que a mancha seja completamente removida. Caso não dê resultado, tente concentrar a mistura com o vinagre e repita o processo.

7. Cinzas de cigarro

Por incrível que pareça, as cinzas de cigarro ajudam muito na remoção das manchas de tintura. Umedeça um algodão nas cinzas e esfregue na região. Para evitar o cheiro forte de cigarro, reserve as cinzas aproximadamente dois dias antes de fazer coloração, em um recipiente aberto, e acrescente um pouco de talco.

8. Adoçante

Da mesma forma que os outros citados, a ideia é embeber um algodão no produto, e esfregar pela região até que a mancha saia, repetindo o processo se necessário. É importante se lembrar de lavar bem a pele em seguida, evitando resíduos.

Como evitar as manchas de tinta na peleFoto: Thinkstock

Outra solução para garantir uma pele limpinha e sem resquícios de tintura de cabelo é adotando procedimentos antes da coloração, a fim de proteger a pele que receberá a pigmentação. Sempre use luvas e apoie uma toalha nos ombros e pescoços, evitando, assim, o contato da tinta com essas regiões.
Aplicar géis protetores, cremes, condicionadores e pomadas modeladoras na região que pode ser afetada cria uma espécie de barreira entre a tintura e a pele e impedem a aderência das manchas. Além disso, a profissional ainda sugere: “lavar a área com xampu anti resíduo facilita a remoção do excesso da tinta”.
Capriche na proteção da sua pele antes de iniciar o procedimento de coloração dos fios. Se manchar, siga as dicas e garanta uma pele sem manchas indesejadas!

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

De onde vem o nome Black Friday? Dez curiosidades sobre a data

De onde vem o nome Black Friday? Dez curiosidades sobre a data



Um dos dias mais aguardados no ano por lojistas e consumidores, a Black Friday teve origem nos Estados unidos e hoje é adotada em vários países do mundo, como o Brasil.
Com início nesta sexta-feira, o evento está sua sexta edição por aqui. Os organizadores preveem um crescimento de 12% neste ano nas vendas – um faturamento de R$ 978 milhões.
Nos EUA, o evento acontece tradicionalmente depois do feriado de Ação de Graças, com filas a perder de vista. Todos os consumidores têm um único objetivo: garimpar produtos com descontos que podem chegar a até 90% do preço original.
Mas quando surgiu a BLACK FRIDAY? Por que o evento ganhou esse nome? Confira dez curiosidades envolvendo um dos dias mais famosos do varejo.
1. O termo Black Friday se referia a crises na Bolsa
Embora esteja hoje associado ao maior dia de compras dos Estados Unidos, o termo Black Friday (literalmente "Sexta-Feira Negra" em inglês) se referia originalmente a eventos muito diferentes.
"O adjetivo negro foi usado durante muitos séculos para retratar diversos tipos de calamidades", afirma o linguista Benjamin Zimmer, editor-executivo do site Vocabulary.com.
Nos EUA, a primeira vez que o termo foi usado foi no dia 24 de setembro de 1869, quando dois especuladores, Jay Gould e James Fisk, tentaram tomar o mercado do ouro na Bolsa de Nova York.
Quando o governo foi obrigado a intervir para corrigir a distorção, elevando a oferta da matéria-prima ao mercado, os preços caíram e muitos investidores perderam grandes fortunas.
2. Os desfiles de Papai Noel antecederam a Black Friday
Para muitos norte-americanos, o desfile do Dia de Ação de Graças, promovido pela loja de departamentos Macy's, se tornou parte do ritual do feriado.
Mas o evento, na verdade, foi inspirado nos vizinhos do norte. A loja de departamentos canadense Eaton's realizou o primeiro desfile do Papai Noel em 2 de dezembro de 1905. Quando o Papai Noel aparecia ao final do desfile, era um sinal de que a temporada de festas havia começado – e, por sua vez, a corrida às compras. É claro que os consumidores eram incentivados a fazer compras na Eaton's.
Lojas de departamento, como a Macy's, inspiraram-se no desfile e passaram a patrocinar eventos semelhantes ao redor dos EUA.
Em 1924, por exemplo, Nova York viu pela primeira vez um desfile da Macy's com animais do zoológico do Central Park, totalmente organizado por funcionários da própria loja.
3. A data do Dia de Ação de Graças foi determinada pelas vendas
De meados do século 19 ao início do século 20, em um costume iniciado por Abraham Lincoln, o presidente dos EUA declararia o "Dia de Ação de Graças" na última quinta-feira de novembro. O dia poderia, assim, cair na quarta ou quinta quinta-feira do mês.
Mas em 1939, algo atípico aconteceu – a última quinta-feira foi coincidentemente o último dia de novembro. Lojistas preocupados com o curto período de compras para as festividades do final de ano enviaram uma petição a Franklin Roosevelt (1882-1945) para declarar o início das festas uma semana mais cedo – o que foi autorizado pelo então presidente.
Pelos próximos três anos, o Dia de Ação de Graças foi apelidado de "Franksgiving" (uma mistura de Franklin com "Thanksgiving", como a data festiva é chamada em inglês) e celebrado em dias diferentes ─ e em diferentes partes do país.
Finalmente, no final de 1941, uma resolução conjunta do Congresso solucionou o problema. Dali em diante, o Dia de Ação de Graças seria comemorado na quarta quinta-feira de novembro, garantindo uma semana extra de compras até o Natal.
4. A síndrome da sexta-feira após o Dia de Ação de Graças
Segundo Bonnie Taylor-Blake, pesquisador da Universidade da Carolina do Norte, a Factory Management and Maintenance – uma newsletter do mercado de trabalho – reivindica a autoria do uso do termo Black Friday.
Em 1951, uma circular chamou atenção para a incidência de profissionais doentes naquele dia.
"A síndrome da sexta-feira após o Dia de Ação de Graças é uma doença cujos efeitos adversos só são superados pelos da peste bubônica. Pelo menos é assim que se sentem aqueles que têm de trabalhar quando chega a Black Friday. A loja ou estabelecimento pode ficar meio vazio e todo ausente estava doente – e pode provar", dizia a circular.
5. Black ou Big Friday?
Esse termo ganhou popularidade pela primeira vez na Filadélfia. Policiais frustrados pelo trânsito causado pelos consumidores naquele dia começaram a se referir dessa forma à Black Friday.
Os lojistas evidentemente não gostaram de ser associados ao tráfego e à poluição. Eles, então, decidiram repaginar o termo "Big Friday" ("A Grande Sexta", em tradução literal), segundo um jornal local de 1961.
6. Com o tempo, Black Friday passou a significar 'voltar ao azul'
Os lojistas conseguiram dar uma interpretação positiva ao termo ao dizer que ele se referia ao momento em que os estabelecimentos retornavam ao azul, ou seja, voltavam a ter lucro. No entanto, não há provas de que isso tenha realmente acontecido.
É verdade, por outro lado, que o período de festas corresponde à maior parte dos gastos de consumo do ano.
No ano passado, estima-se que os consumidores tenham gastado mais de US$ 59 bilhões na Black Friday, segundo a federação nacional do varejo dos EUA (National Retail Federation, ou NRF, na sigla em inglês). Mas quanto dessas receitas realmente se torna lucro não está claro, dado que os lojistas costumam trabalham com margens mais apertadas, oferecendo grandes descontos.
7. A Black Friday não se tornou referência nacional até a década de 1990
O termo Black Friday permaneceu restrito à Filadélfia por um tempo surpreendentemente longo. "Você podia vê-lo sendo usado de maneira moderada em Trenton, Nova Jersey, mas não ultrapassou as fronteiras da Filadélfia até os anos 80", disse Zimmer.
"O termo só se espalhou a partir de meados dos anos 90."
8. Ela só se tornou o maior dia de compras do ano em 2001
Embora a Black Friday seja considerada o maior dia de compras do ano, a data não ganhou essa designação consistentemente até os anos 2000.
Isso porque, por muitos anos, a regra não era que os americanos adoravam uma liquidação, mas sim que adoravam procrastinar. Ou seja, até tal ponto, era no sábado – e não na sexta-feira – que as carteiras ficavam mais vazias.
9. Data gerou 'inveja' e ganhou o mundo
Por muito tempo, os lojistas canadenses morriam de inveja de seus colegas americanos, especialmente quando seus clientes fiéis colocavam o pé na estrada rumo ao sul em busca de boas compras. Mas agora eles passaram a oferecer as suas próprias liquidações – apesar de o Dia de Ação de Graças no Canadá acontecer um mês antes.
No México, a Black Friday ganhou novo nome – 'El Buen Fin', ou "Bom fim de semana". A comemoração é associada ao aniversário da revolução de 1910 no México, que às vezes cai na mesma data que o Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos. Como o próprio nome sugere, o evento dura o fim de semana inteiro.
No Brasil, onde o feriado de Ação de Graças não existe, a data passou a ser incluída no calendário comercial do país quando lojistas perceberam o potencial de vendas do dia.

10. A Black Friday corre risco de extinção?
O Walmart, o maior varejista do mundo, quebrou a tradição do Black Friday em 2011, quando abriu sua loja a clientes na noite do feriado de Ação de Graças. Desde então, lojistas por todos os Estados Unidos estão de olhos nos cerca de 33 milhões de americanos ávidos por fazer compras após se deliciar com generosas fatias de peru.
Mas não se preocupe – os lojistas também já inventaram um nome para batizar o dia adicional de compras: "Quinta-feira Cinza".