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segunda-feira, 5 de outubro de 2009

perda

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Perda
Dói, né?
Sensação estranha a tal da perda...
A gente perde e parece que tudo esvazia por dentro.
Com o espaço que sobra, fica difícil rearrumar as coisas que saíram do lugar.

Perder dinheiro, namorado, oportunidades...
Perder a energia, o tempo...
Perder o encontro ...
Perder é sempre frustrante mesmo.
Mas essas coisas, a gente recupera de um jeito ou de outro.

Agora, perder gente que se ama...
Ah, isso é difícil entender como funciona.
Aceitar a perda de alguém muito próximo é tarefa complicada.
Esse tipo de perda abre mesmo um buraco no coração, que não tem pessoa certa que preencha.

Mas o tempo é poderoso e se impõe sempre.
O tempo leva a gente pra frente...
ao encontro de outras perdas e de muitos ganhos também.
E quando a gente se dá conta, o que sobra é a memória.
A bendita memória que nunca apaga a importância de quem foi embora...
aí, o que era dor vira saudade.

Perdas fazem a gente crescer.
Fazem a gente ver o quanto somos pequeninos diante das coisas que não dá mesmo pra mudar.

Eu até gostaria de dizer um texto bonito que ajudasse as pessoas que estão vivendo uma perda neste momento.
Mas eu já perdi também...
E sei que palavra nenhuma faz efeito.
Então eu desejo apenas que você seja forte.
E que tenha tempo pra ver o tempo passar.
E ficar curado logo dessa dor.


terça-feira, 23 de junho de 2009

PROCURO UMA CASA

























Procuro uma casa





Procuro uma casa, com janelas enormes por onde o sol nunca se ponha no horizonte; de portas bem largas e abertas, escancaradas para a lua a brilhar; sem grades a esquartejar os ventos que passam, trazendo sementes de alegria.
Uma casa sem medo de ser invadida.
Precisa-se de uma casa, cujas paredes sejam feitas de abraços, mistura de cimento de carinhos e tijolos de afeição.
Uma casa com pisos de madeira perfumada, lembrando aromas de flores e campos transformados.
Uma casa com escadas que conduzam a um sótão de sonhos armazenados.
Procura-se uma casa ampla com espaços para acomodar o desejo de viver na tranqüilidade, no sossego.
Uma casa pintada de branco com nuances de paz e raios de luz por todos os cantos.
É imprescindível que possua claridade transparente.
Uma casa com amores-perfeitos plantados no jardim e gerânios, ao redor dela, acariciando as pedras dos seus alicerces.
Algumas roseiras são indispensáveis...
Além do mais, necessário é que exista um banco com nomes gravados a canivete com juras de eternidade.
E, que junto a esse banco, haja uma árvore com galhos cheios de ninhos de pássaros.
Procura-se uma casa que tenha, em seu interior mais secreto, uma lareira constantemente aquecendo o inverno e, no teto, uma clarabóia imensa por onde se possa ver as estrelas nas noites de verão.
Mas, só se fecha negócio se houver um quintal, nos fundos da moradia, com tesouros escondidos de infâncias múltiplas e antigas que, ainda, ninguém descobriu.
Precisa-se de uma casa de memórias guardadas porque é urgente desenterrar lembranças.

Autoria desconhecida

terça-feira, 16 de junho de 2009

o sapo falador

Era uma vez um sapo falador que queria fugir do inverno.
Então, alguns gansos sugeriram que o sapo se juntasse a eles e migrasse, que fosse com eles para um lugar mais quente.
Mas aí apareceu um problema: o sapo não voa, como poderia seguir viagem? Mas o sapo sabido foi logo dizendo: deixem comigo, tenho um cérebro brilhante, vou ter uma boa idéia.
Pensou um pouco e então pediu aos gansos que o ajudassem segurando um caniço forte, cada um numa ponta.
Como o sapo tem um bocão, ele poderia se prender ao cabo pela boca e seguir com os gansos.
Em pouco tempo os gansos e o sapo iniciaram a sua jornada.
Assim que passaram por uma pequena cidade os moradores saíram para ver aquela cena estranha e original.
Quem poderia ter tido uma idéia tão brilhante, perguntaram alguns moradores.
Isso fez com que o sapo se inchasse tanto de orgulho e, se sentindo importante gritou: fui eu, fui eu!
E o orgulho foi sua ruína.
Assim que abriu a boca o sapo se soltou do caniço e começou a cair, estatelando-se no chão.

Moral da história: ninguém jamais morreu por ser humilde e não alardear os seus feitos e orgulho.


terça-feira, 2 de junho de 2009

mensagens



























Relações afetivas







NÃO É APENAS O AVANÇO TECNOLÓGICO QUE MARCOU O INICIO DESTE MILÊNIO. AS RELAÇÕES AFETIVAS TAMBÉM ESTÃO PASSANDO POR PROFUNDAS TRANSFORMAÇÕES E REVOLUCIONANDO O CONCEITO DE AMOR.

O QUE SE BUSCA HOJE É UMA RELAÇÃO ONDE EXISTA INDIVIDUALIDADE, RESPEITO, ALEGRIA E PRAZER DE ESTAR JUNTO.... NADA DAQUELA RELAÇÃO DE DEPENDÊNCIA, EM QUE UM RESPONSABILIZA O OUTRO PELO SEU BEM-ESTAR.

A IDÉIA DE UMA PESSOA SER O REMÉDIO PARA NOSSA FELICIDADE ESTÁ FADADA A DESAPARECER NESTE SÉCULO. O AMOR ROMÂNTICO MUITAS VEZES ACHA QUE SOMOS UMA FRAÇÃO E PRECISAMOS ENCONTRAR A METADE QUE NOS COMPLETE. MUITAS MULHERES SE DESPERSONALIZAM .....ALGUMAS DEIXAM ATÉ DE SER ELAS MESMAS E VIRAM O OUTRO!





A PALAVRA DE ORDEM DESTE SÉCULO É PARCERIA. ESTAMOS TROCANDO O AMOR DE NECESSIDADE PELO AMOR DE DESEJO. EU GOSTO E DESEJO A COMPANHIA, MAS NÃO PRECISO... E ISSO FAZ A DIFERENÇA!

O AMOR DE DUAS PESSOAS INTEIRAS É BEM MAIS SAUDÁVEL. NESSE TIPO DE LIGAÇÃO, HÁ O ACONCHEGO, O PRAZER DA COMPANHIA E O RESPEITO PELO SER AMADO. NEM SEMPRE É SUFICIENTE SER PERDOADO POR ALGUÉM, ALGUMAS VEZES VOCÊ TEM DE APRENDER A PERDOAR A SI MESMO...