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quarta-feira, 4 de novembro de 2015

O amor não pede curtidas

O amor não pede curtidas


De que vale um status de relacionamento com cem curtidas, se os beijos não duram sequer um minuto? De que servem dezenas de declarações públicas quando o que realmente importa é resolvido em modo privado? Qual o sentido em ostentar fotos de casal quando, ao menor sinal de estremecimento, elas são simplesmente deletadas?
A internet, como facilitadora que é, se apresenta como um verdadeiro alento para pessoas que se querem bem e que se encontram fisicamente distantes, porém, ela jamais pode ser um pretexto para a falta de abraços na vida de quem tem essa possibilidade. Quando o assunto é toque, o touchscreen leva desvantagem. Amor pede olho no olho; chamadas de vídeo e mensagens de texto tendem a favorecer os covardes, pois, sempre haverá a desculpa de uma conexão ruim.
Paixão pede platéia, amor pede cumplicidade.
Quando estamos apaixonados, desejamos que o mundo assista de camarote a nossa felicidade, mas, quando tornamos públicos os nossos romances, tornamos públicas também as expectativas em torno deles. Aí mora o meu questionamento: em tempos de exposição total, quão interessante pode ser um amor confidencial, longe dos holofotes, do mal olhado e da dor de cotovelo de quem é – infelizmente – mal amado?
Admito que sou um entusiasta das relações virtuais. Conheci – e continuo conhecendo – pessoas fantásticas através das redes sociais, pessoas que tornam-se, muitas vezes, inesquecíveis. Já expus alguns dos meus relacionamentos também e, quem sou eu para dizer que não o farei novamente, um dia. Este texto não é nem de longe uma condenação, mas uma pequena reflexão acerca dos desgastes que a uma exposição desse porte pode acarretar a uma relação amorosa, entretanto, somente o casal em questão é capaz de tomar essa decisão.
Espero que os romances sejam lindos e duradouros, com ou sem um status de relacionamento nas redes sociais.
fonte: Fellipo Rocha


As vezes só queremos alguém que entenda


Que entenda que nem sempre acordaremos bem e, que mesmo de mal-humor, amaremos do mesmo jeito.
As vezes só queremos alguém que entenda
Que entenda que nem sempre nos sentiremos seguros e que precisaremos sim, de periódicas declarações de amor. Que nem sempre gostaremos daquele seu amigo do peito, afinal, existe gosto para tudo. Alguém que entenda que as vezes sentiremos ciúmes e outras vezes não, e isso é realmente confuso, até mesmo para nós. Que devemos sim ter privacidades, mas que nada fica escondido para sempre.
Que entenda que precisaremos de espaço e que isso não significa que não queremos mais a sua companhia. Que as vezes não apreciaremos a sua roupa nova, mas mesmo assim respeitaremos o seu direito de passar vergonha na rua e, além disso, provaremos o nosso amor e andaremos de mãos dadas contigo. Que entenda que de vez em quando terá que decifrar os nossos olhares, já que recorreremos ao direito de permanecermos calados.
As vezes só queremos alguém que entenda que mesmo havendo altos e baixos, devemos encarar com o mesmo amor e a mesma responsabilidade, os prazeres e as batalhas que constroem um relacionamento.




Erros que acabam com os relacionamentos

Erros que acabam com os relacionamentos

Psicóloga fala sobre o tema e dá dicas para manter relação duradoura



Nem todo amor do mundo basta para manter um relacionamento. É preciso também ter respeito, paciência e saber aceitar as diferenças dos parceiros. Mas a vontade de fazer dar certo e de construir uma relação duradoura faz com que muitas mulheres, mesmo com as melhores intenções, ajam de forma impulsiva e acabem tendo um resultado contrário ao esperado, prejudicando a relação e às vezes até fazendo com que ela chegue ao fim.
“É preciso que homens e mulheres vivam relações de trocas, parcerias e de tolerância as diferenças. Relações mais imaturas são baseadas em competição, poder x submissão, força x fraqueza e esses comportamentos são motivo de afastamento de ambos os parceiros pois produzem relações hierarquicamente desniveladas”, explica a psicóloga Cristiane Pertusi.

Principais erros nos relacionamentoserros-relacionamentos-1


Ela diz que uma das principais atitudes que as mulheres fazem errado na relação é se casar rápido demais a apaixonada demais, sem ter tipo tempo para uma convivência maior com o namorado. "Vejo que muita gente se casa sem ter claro se a escolha do parceiro é boa, se há compatibilidade de estilos para convivência… O que importa  é casar. A escolha é feita no momento de muita idealização e simbiose da relação", diz.
Isso acontece porque, ainda hoje, a sociedade vê o casamento como uma necessidade, especialmente para as mulheres. "Às vezes existe certo status em dizer que se casou, que não ficou 'para titia’. Mesmo que tenha ficado casada por pouco tempo, pois o status de ser separada é melhor e mais confortante internamente do que ser ‘solteirona’", afirma.
A facilidade com que as pessoas se separam também é um erro, já que leva muita gente a se casar acreditando que, se não der certo, basta se separar. "É quase como se o casamento fosse o objetivo final e não o começo. Isso resulta em períodos de casamento com tempo 'relâmpago’", diz.
Ela diz que, para casar, é preciso refletir sobre seu estilo, seus costumes e sobre a capacidade de compartilhar, dividir e partilhar ideias e posturas diárias, pensar que o casamento é o começo de uma vida a dois, de um trilhar juntos que requer tolerâncias às diferenças e ao desejo do outro. "A chave para relacionamentos duradouros é maturidade emocional de seus parceiros. E quando houver crises no casamento, que ambos tenham motivação para superar juntos".
A psicóloga destaca ainda a importância de a mulher ter independência profissional e financeira, mas se não souber lidar com essa autonomia e dosar a liberdade, pode ser um fator de dificuldade para manter uma relação afetiva. "Para poder relacionar-se com outra pessoa é preciso saber estar junto com certo grau de equilíbrio, onde ambos permitem-se brilhar, ora um tem  prioridade ora o outro… E esse movimento emocional requer certo grau de maturidade e disponibilidade interna emocional de ambos", diz.