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terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Sibutramina - Reductil, Meridia, Plenty, Sibutral

Sibutramina - Reductil, Meridia, Plenty, Sibutral





A sibutramina é o principal componente de diversos remédios para emagrecer como: Plenty, Reductil, Meridia e Sibutral. Sua função esperada é a perda de peso, conseguido através da inibição da recaptação de serotonina e de noradrenalina (HANSEN et al, 1999, STOCK et al, 1997). A sibutramina deve ser usada simultaneamente com exercícios e alimentação adequada, e somente quando dietas e atividades físicas não produzirem os resultados desejados.

A noradrenalina é um hormônio liberado pela supra-renal e serve também como precursor da adrenalina, tendo como principais efeitos: elevação do metabolismo, aumento da freqüência cardíaca e da pressão arterial. Ao evitar a recaptação da noradrenalina na fenda sináptica a siburamina potencializa os efeitos deste hormônio, aumentando o gasto energético (HANSEN et al, 1998; WALSH et al, 1999).

A serotonina é um neutrotransmissor produzido no cérebro a partir do aminoácido triptofano, atuando como vasoconstritor, estimulador da musculatura lisa (presente nos órgãos), regulador do sono, do apetite e do humor. Ao inibir a recaptação da serotonina, aumenta-se sua concentração, diminuindo a ansiedade e aumentando a saciedade (CHAPELOT et al, 2000).

Ou seja, a sibutramina atua através de dois mecanismos: aumento do gasto energético e diminuição do apetite.

Eficiência

Em geral, as pesquisas demonstram a sibutramina como eficiente e relativamente segura no combate à obesidade.

Em 2000, JAMES et al, administraram 10 mg/dia de sibutramina juntamente com um déficit calórico e obtiveram redução de 5% ou mais de peso em 77% dos pacientes ao final de seis meses. Ainda neste estudo os autores verificaram que sibutramina foi eficiente, também, na manutenção deste redução ponderal por um período de 18 meses. Neste mesmo ano, McMAHON conduziu uma pesquisa que procurou averiguar a eficiência e segurança do hidrocloreto de sibuitramina na redução ponderal de pacientes obesos hipertensos. O estudo durou 52 semanas e, segundo os autores, as intervenções no comportamento foram mínimas. Mediu-se o peso corporal, o IMC, circunferências da cintura e do quadril, níveis de triglicerídios, HDL, LDL e colesterol, como medida de segurança, controlou-se a pressão arterial, freqüência cardíaca e reações adversas. Nos pacientes tratados com sibutramina a perda de peso ocorreu no primeiro semestre e foi mantida até o final do experimento, deste grupo 40,1%, perderam 5% ou mais do peso corporal e 13,4% perderam mais de 10%, em comparação com 8,7% e 4,3% no grupo placebo, respectivamente. Esta perda de peso foi relacionada com melhoras em todos os parâmetros analisados. Os pacientes tratados com sibutramina tiveram um aumento médio de 2 mmHg na pressão diastólica e de 4,9 bpm na freqüência cardíaca, em comparação com o placebo que teve queda de 1,3 mmHg na pressão arterial e nenhuma alteração na freqüência cardíaca. Os efeitos adversos foram em grande parte transitórios e de pouca relevância, sendo a hipertensão causadora de descontinuidade do tratamento em 5,3% dos pacientes do grupo experimental. 


Normalmente os estudos têm verificado perda de peso significativa com o uso de sibutramina como os de CUELLAR et al (2000), que usou 15 mg/dia de sibutramina durante seis meses em pacientes obesos e obteve perda de 10,27 kg no grupo experimental, contra apenas 1,26 kg no controle, além de reduções significativas no IMC e na circunferência da cintura. FANGHANEL et al (2000) administraram 10 mg/dia de sibutramina durante seis meses a pacientes obesos, obtendo perda de 7,52 kg em média para o grupo experimental e redução de 12,51 centímetros na circunferência da cintura.

Especificamente sobre a saciedade, CHAPELOT et al (2000) analisaram os efeitos objetivos (ingestão de alimentos) e subjetivos (sensações de fome) com a administração de 15 mg de sibutramina no período da manhã (08:30). A substância começou a fazer efeito, mais ou menos, 6 horas depois da ingestão, produzindo redução no consumo calórico de, em média, 311,5 kcal comparada com o placebo, esta redução foi ainda maior quando se analisou o período de 24 horas (redução de 382,4 kcal), sendo o efeito mais acentuado no almoço (redução de 152,1 kcal).

Efeitos colaterais

Os efeitos colaterais mais comuns encontrados nos estudos foram: secura na boca, pressão alta, fadiga, constipação, taquicardia, anorexia, dores de cabeça e insônia. (RICHTER, 1999; FANGHANEL et al, 2000; LUQUE et al, 1999; JAMES et al, 2000; BRAY et al, 1999, CUELLAR et al, 2000; SCHUH et al, 2000). Inclusive, houve alto índice de desistência dos paciente em alguns estudos, como no de CUELLAR, onde +/-37% do grupo experimental abandonou a pesquisa devido à ineficiência e aos efeitos colaterias da intervenção, principalmente infecções respiratórias e constipação.

Como a sibutramina tem sido considerada segura e eficiente pela maioria dos especialistas, corre-se o risco iminente de abuso. Pensando nisso, pesquisadores franceses realizaram um estudo para averiguar os efeitos de doses abusivas de sibutramina. Na pesquisa, comparou-se 25 e 75 mg diárias desta substância, com 20 mg de anfetamina e placebo. De acordo com os resultados, o uso de 25 mg/dia de sibutramina não produziu efeitos colaterais relevantes, já a dosagem de 75 mg/dia ocasionou efeitos desagradáveis como ansiedade, confusão e fadiga, sendo que os pacientes optariam por não mais receber altas doses de sibutramina, ao contrário da anfetamina, que produziu efeitos positivos no humor e foi considerada agradável pelos pacientes (SCHUH et al, 2000).

Conclusão

Apesar de muito usada e prescrita por médicos e pseudoespecialistas a sibutramina tem seus efeitos colaterais e suas limitações. Lembre-se que ela só deve ser usada nos casos onde dietas e atividades físicas não surtiram efeito e que esta substância tem sua indicação terapêutica e foi testada em grupo restrito de pacientes: Os obesos. Ou seja, se você deseja apenas perder pequenas quantidades de gordura para melhorar seu visual em trajes de banho ou roupas decotadas, eu não recomendaria o uso desta substância.



andreia caetano piumhi/mg

domingo, 20 de setembro de 2009

Saiba como os remédios para emagrecer atuam no organismo

Saiba como os remédios para emagrecer atuam no organismo


 
 
remedioCom tantas opções de remédios para emagrecer, você já começa a se perguntar qual deles vai tomar para perder aquelas gordurinhas. Mas será que é mesmo necessário partir para a medicação? Antes de tomar essa decisão drástica, é bom saber como atuam no organismo e quais são as contra-indicações das principais drogas receitadas pelos médicos.
» Por que eu engordo mesmo comendo tão pouco?
- Antidepressivos: atuam na liberação de serotonina, um neurotransmissor que regula a sensação de saciedade. Remédios como a fluoxetina são indicados para pessoas com problemas de transtorno alimentar. Devem ser ingeridos estritamente com orientação médica.
- Derivados de anfetamina: os mais conhecidos são os princípios ativos femproporex e a anfepramona. Atuam no sistema nervoso central diminuindo o apetite. Podem causar dependência, irritabilidade, insônia, taquicardia, sensação de boca seca, dor de cabeça, constipação, problemas de pressão arterial e alterações de humor.
- Orlistate: a substância ativa do Xenical diminui em 30% a absorção da gordura absorvida pelo intestino. Considerado uma medicação segura, pode ser usado por tempo indeterminado desde que seja acompanhado de dieta.
Rimonabanto: conhecido como “pílula antibarriga”, o princípio ativo diminui o apetite e a formação de gordura, principalmente na região do abdome. Com a redução da gordura da região, há uma melhora no diabetes, na hipertensão e no nível de colesterol e redução do triglicérides. O uso indiscriminado pode causar sensação de boca seca, náusea e enjôo. É contra-indicado em pessoas com histórico de depressão.
- Sibutramina: atua no sistema nervoso central, aumentando a sensação de saciedade. Baixo risco de dependência e de problemas arteriais. Apresenta probabilidade reduzida de efeitos colaterais como sensação de boca seca, irritabilidade, insônia e taquicardia.
“Os remédios para emagrecer não devem ser tomados para fins estéticos. Quem nunca teve problema com sobrepeso e quer perder 5kg em um tempo curto, deve procurar ajuda em um spa, por exemplo”, comenta Marcio Mancini, endocrinologista e presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso).
Segundo o médico, dietas radicais a base de remédios em dosagens altas são prejudiciais e, em casos extremos, podem matar. “Além de todos os riscos da alta dosagem, essa pessoa provavelmente irá engordar tudo de novo quando acabar a dieta. O corpo facilita que você ganhe peso novamente porque, para ele, você corre o risco de morrer de inanição”, alerta.
A situação é semelhante a se você estivesse perdido em um lugar inóspito e sem alimentos. Seu corpo perde calorias e gordura em quantidade superior a que está ‘programado’. Quando você volta a comer, todas as portas de seu corpo estarão abertas para que se recupere o que perdeu. “Quem não passa por uma reeducação alimentar, não consegue manter o peso”, alerta Mancini.
“Todo remédio para emagrecer deve ser prescrito junto com uma nova dieta, com uma proposta de reeducação alimentar”, complementa a endocrinologista Mônica Cabral. De acordo com a médica, a perda de peso é alcançada em melhor resultado quando a medicação caminha junto a uma nova dieta. “Os remédios contribuem para acelerar a perda de peso, mas seu uso é temporário”, comenta.
Em casos de obesidade, o médico Marcio Mancini afirma que o uso de remédios deve ser mantido por tempo indeterminado. “A obesidade é uma doença crônica e progressiva e deve ser tratada como uma doença do coração, por exemplo. Não se controla uma pressão alta e se retira a medicação”, alerta.
Fonte:    http://beleza.terra.com.br

quarta-feira, 6 de maio de 2009

efedrina - EMAGRECEDORES




Efedrina











O elemento químico efedrina é uma alcalóide derivado de um arbusto da família Ephedraceae. Efedrina está relacionada de perto à metanfetamina e outras fenetilaminas.







Efedrina é um estimulante que age no sistema nervoso central e é amplamente usada como descongestionante nasal e no tratamento de asma.











Efedrina é encontrada em muitos produtos populares para emagrecer, alguns dos quais a FDA (agência norte-americana que regula medicamentos e alimentos) acredita que podem ser perigosos. De fato, a FDA baniu recentemente a venda, embora não a posse, de todos os suplementos alimentares contendo efedrina. A maior parte dos problemas sérios associados à efedrina envolvem pressão alta, a qual pode causar sangramento no cérebro, infarto ou ataque cardíaco. Efedrina HCL, usada como broncodilatador, é considerada um medicamento e não suplemento; de forma que não é alvo do banimento da FDA.











A erva tradicional chinesa ma huang, ou efedra sinica, contém efedrina natural e é geralmente usada em suplementos para a saúde.Efedrina é comumente usada em laboratórios clandestinos de metanfetaminas. Há várias formas de converter efedrina em metanfetamina.
















PORTANTO CUIDADO!!!! ESSES MEDICAMENTOS PODEM SER MUITO PERIGOSOS PARA A SAUDE.

O MELHOR SERIA UMA DIETA BALANCEADA E ATIVIDADES FÍSICAS.