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sexta-feira, 13 de setembro de 2013

6 COISAS QUE OS HOMENS DEVERIAM APRENDER COM AS MULHERES

1. Pensar nos outros

Para muitas mulheres, não é nenhum sacrifício ser comunitária e compartilhar experiências com outras pessoas. É algo que desde pequenas são incentivadas a fazer, e por esse motivo tendem a ser mais conciliatórias e inclusivas na hora de lidar com diferenças, tensões e tomadas de decisão. Os homens, tão acostumados a se fecharem no seu ponto de vista isolado, aprenderiam muito se pudessem ouvir os outros. Não aquele ouvido surdo que finge se preocupar e no fim faz o que queria, mas uma escuta empática, honesta e de quem realmente mergulha na vida do outro antes de dar o próximo passo.

2. Priorizar aspectos emocionais

Infelizmente, por causa da repressão preconceituosa, as mulheres foram educadas a permanecerem mais fechadas no seu mundo de possibilidades. A pretensa fragilidade que se atribui ao gênero feminino possibilitou às mulheres lidarem com sua intimidade e contradições sem constrangimento. Já aquele homem que nunca negou o que se passava no seu coração frágil que atire a primeira pedra. Essa retranca emocional impede que eles tomem decisões com uma profundidade maior e levem em consideração outras facetas ocultas e não menos importantes de uma situação.
Vamos supor que o setor de uma empresa será reestruturado. Quem fica? Quem vai? Racionalmente, poderíamos fazer algumas combinações estratégicas que o tempo mostraria serem pouco frutíferas. Qualquer mulher madura já teria cantado a bola em outra direção realmente funcional. Sexto sentido? Aos olhos dos homens, sim, mas a real é que isso é resultado de quem treinou sensibilidade e empatia por anos. Isso está disponível para homens também. Basta praticar.

3. Viver no momento presente

Numa situação de guerra e tiroteios, pode até ser bom antecipar dez casinhas no jogo de movimentações. Nas empresas é até aconselhável, mas na vida, o uso excessivo da futurologia tão estimada pelos homens pode se mostrar uma completa perda de tempo emocional. Do que adianta o cara fazer uma análise combinatória de todos seus passos em dez anos e guardar seu primeiro milhão antes dos trinta anos se for incapaz de curtir a delícia da caminhada?
Repare num detalhe de como é forte a maneira sensorial das mulheres se relacionarem com a vida. Elas notam cheiros específicos, gostos inusitados, tonalidades de cores e movimentos delicados que os homens ignorariam por completo. Elas entram num lugar e conseguem perceber em léguas cada variação, pelo simples fato de terem se treinado por anos a isso. Esse senso estético-humano é incrível.
Diante de questões morais, os fins não justificam os meios, pois de nada adiantaria ter um final feliz se o meio do caminho foi catastrófico. Se os homens relaxassem suas cabeças distraídas pelo futuro, poderiam se deliciar da trajetória surpreendente da vida, sem ansiedades ou broxadas.

4. Sexualidade íntima

Admiro o orgasmo feminino. Se comparado ao do homem, a ejaculação soaria como uma biribinha de festa junina, enquanto a das mulheres seria uma queima de fogos na praia de Copacabana. Gosto dessa capacidade da mulher, nem sempre presente em todas, em transar com todo o seu corpo e envolver nisso uma imaginação recheada de personalidade cotidiana, vida extra-cama e sentimentos profundos. Ela não transa só com a vagina, mas com toda sua pessoa, e até quando faz sexo casual e impessoal consegue ser mais entregue do que o homem.
Já entre o desejo de um homem e sua mulher sempre paira um super-homem que ele quer projetar e que cria uma barreira consigo frequentemente. A necessidade de ter uma fresta de luz acesa no quarto para entrever a curva da bunda dela é uma prova da prisão visual a que está submetido. A maneira com que o homem descobre seu prazer acaba, para muitos, se restringindo em imagem, pinto e gozo que são apenas partes da engrenagem, mas estão longe de representar o todo.
As mulheres sabem disso há muito tempo, principalmente quando pedem para o homem ser melhor como ser humano para reativar seu tesão.

5. Abrir mão do controle

A capacidade de entrega, que alguns chamariam de submissão às circunstâncias, é uma habilidade psicológica rara na atualidade. Mesmo não sendo uma obrigação social hoje em dia, ainda é muito mal vista por homens e até mulheres e chega a ser evitada. De modo geral as pessoas não gostam de ser conduzidas numa situação sem muito controle das variáveis e resultados. Essa apreensão constante à qual os homens se submetem pode criar impérios econômicos fabulosos, mas na vida íntima, o que vejo são caras incapazes de relaxar, desfrutar e sorrir sem motivo.
Essa semana vi um pai de primeira viagem absolutamente desconcertado com sua filhinha de alguns meses porque não sabia o que fazer com um ser humano que não fala, não especula o mercado financeiro ou não sabe qual seja a última do futebol.
Enquanto a criança chorava e ele ficava paralisado, a mãe chegou, tomou o bebê nos braços, fez uns gracejos e tudo voltou à tranquilidade. Queira ou não, a leveza daquela mulher desatou um nó que um homem demoraria anos para resolver. Seu senso de ordem e controle o impediu de relaxar, se conectar com seus sentimentos e pensar no óbvio.

6. Capacidade de intimidade emocional

Quando alguém se casa, um amigo homem solta um: “tá amarrado agora, hein?”. Essa associação inevitável de intimidade amorosa e prisão psicológica inexiste no mundo de uma mulher madura. Ela consegue facilmente transitar entre suas amizades, prazeres pessoais, família e vida profissional e ainda ter muito para oferecer num relacionamento. Muitos homens parecem ter bens emocionais escassos e acham que a liberdade está associada a estado civil e que a rotina de um homem solteiro necessariamente é sinal de boa capacidade de expressão. Muitas vezes, vi homens solteiros completamente perdidos, mesmo que tivessem tempo “livre” para si mesmos, ao passo que presencio outros que tiveram sua potencial realizadora aumentada num relacionamento estável e duradouro.
O pânico de perder a própria identidade ao se “submeter” a uma mulher é um engano comum. Isso seria mais reflexo de alguém que não consegue se posicionar, colocar limites de modo agradável e se sentir confortável em transitar em espaços (físicos e emocionais) comuns sem constrangimento ou territorialismo.